Rubens Angelotti aguardava manifestação da prefeitura de Florianópolis ontem para anunciar medida

Da Redação

A Federação Catarinense de Futebol até o fechamento desta edição ontem (3) não havia anunciado, mas a paralisação do estadual 2021 por 15 dias é certa a partir desta quinta-feira (4). O presidente da FCF, Rubens Angelotti, sinalizou a medida, mas aguardava uma manifestação da prefeitura de Florianópolis. Seguindo cidades como Criciúma, Chapecó e Tubarão, Florianópolis também deve proibir os jogos no período.

“Saindo o decreto de Florianópolis, a gente vai paralisar por 15 dias e chamar outro conselho técnico para rever como terminar nosso campeonato”, disse o presidente da FCF.

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, foi quem proibiu primeiro os jogos na Arena Condá por 15 dias. Em seguida, o prefeito Clésio Salvaro seguiu a mesma linha e determinou que os jogos de Criciúma e Próspera não sejam realizados na cidade. O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli também definiu a proibição às partidas.

Até o fechamento desta edição, Florianópolis não tinha tomada a decisão, mas internamente, havia-se a confirmação do decreto proibindo jogos. A prefeitura de Florianópolis deve divulgar apenas hoje (4) novas medidas visando a contenção do novo coronavírus, entre elas a parada do futebol. Com o decreto, metade das sedes do Campeonato Catarinense não estariam aptas a receberem os jogos, inviabilizando praticamente todos as partidas.

A paralisação do futebol chega em momento de colapso no sistema de saúde de Santa Catarina. O Estado tem 244 pessoas na fila por leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). No ano passado, o Campeonato Catarinense foi paralisado entre março e julho por conta da pandemia. O estadual, que iniciou em janeiro, encerrou apenas no mês de setembro.

Tigre e Próspera apoiam

O presidente do Criciúma, Anselmo Freitas, afirmou ontem que a atitude do prefeito de Criciúma de suspender por 15 dias foi correta. “Ele fez contato conosco antes de assinar o decreto. Não tomou a decisão sozinho”, contou.