Dragão Invisível
Com a chegada da vacina, sentimo-nos mais aliviados, pois acreditamos na cura. Somos gratos às ilustres personalidades da época em que estamos vivendo. Honraram promessas e não abandonaram saberes e virtudes. “… aparecerão homens realmente novos construtores de uma humanidade nova” (GS 30b, 293). Dragão invisível que nos maltrata e até mata. Não se livrou nem o rico e nem o pobre. Sentimos na pele que somos pequenos, ameaçados e inseguros. Deus é um ser poderoso e mostra o caminho da cura. Eis a proteção geral da vida, embora alguns espíritos críticos se perderam na ingenuidade. Pensamos mais e sentimos a verdadeira humanização supondo a graça de restauração e de orientação. Algumas vezes, a falta de liberdade nos esmaga, empurrando-nos para o nosso próprio interior, não é? É tempo de pensar! Coragem e nada de pouco semear! A luta é molesta, porém frutuosa.
A vacina é a salvação? Temos que acreditar que sim, senão as belezas da vida empobrecem. O estímulo na busca da perfeição, alimenta-nos reforçando nossa meditação diária. O homem foi criado por Deus. E São Paulo diz: “Nele (Cristo) tudo foi criado, nos céus e na terra, as coisas visíveis e as coisas invisíveis…” (Col. 1, 16-18). Momento difícil sim, mas de elevado ensinamento. Devemos ter a pureza na alma, respeitar a fama e os bens do próximo, ser leal com o nosso irmão e ser justo… “Para ninguém devas coisa alguma a não ser o amor mútuo, porque àquele que ama o próximo cumpri a lei… logo o amor é o complemento da lei” (Rom. 13, 8-10). Amar é ajudar, aconselhar, corrigir, animar… Quando eu quero realmente o bem eu faço o outro crescer, desenvolver-se em todos os sentidos. “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Coríntios 13:4-7).
O Dragão Invisível está indo embora. “Suplicamos a tua clemência, Senhor nosso Deus, que enquanto celebramos a Assunção da Mãe de Deus, sejamos livres pela sua intercessão de todos os males que nos ameaçam” (Breviário Romano).