Criciúma registra mais um óbito

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Município chegou a 113 mortes pelo novo coronavírus e está próximo de 500 casos ativos da doença

Criciúma

A Vigilância Epidemiológica informou ontem (9) o 113° óbito de paciente com Covid-19 residente em Criciúma, ocorrido na última quinta-feira (5), com confirmação laboratorial somente ontem. Trata-se de uma mulher de 54 anos, com comorbidades. O município já passou os oito mil casos confirmados da doença, com cerca de 500 casos ativos. 

O município também realizou no fim de semana testagem da população para pesquisa sobre quem já está imune. Foram testados moradores acima de 50 anos. Ao todo foram realizados 2.601 testes e 343 pessoas, cerca de 13%, tiveram resultado positivo para o novo coronavírus.

“Foram 156, ou seja, 6% que apresentaram anticorpos do tipo IgM, que são aquelas pessoas que foram infectadas pelo vírus e que ainda estão transmitindo e outros 167 (7%) com anticorpos IgG, que já tiveram contato com novo coronavírus e não estão mais transmitindo o vírus. É um percentual ainda baixo, acreditávamos que seria maior. Mas não podemos imaginar que a doença já passou. Enquanto não tiver a vacina, temos que continuar mantendo os cuidados”, pontuou o secretário de Saúde de Criciúma Acélio Casagrande.

Internações

Casagrande também tem demonstrado preocupação com a elevação dos casos ativos da doença, que somente na última semana dobrou, chegando no boletim divulgado no domingo a 462 pacientes. Também o número de pessoas internadas no fim de outubro estava abaixo de 20 pessoas, com somente oito na UTI e também tiveram um acréscimo, chegando a 68 internações.

“A medida que a gente nota uma maior procura por atendimento em nossas unidades de saúde, já esperamos mais internações em algumas semanas. É o que vem acontecendo. Os números estão crescentes. Dez dias atrás a gente tinha apenas oito pessoas em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), hoje são 20”, relata o secretário.

O secretário pede para os moradores manterem as medidas sanitárias. “Nós queremos chegar ao fim do ano com os números baixos. Sabemos que as pessoas estão cansadas de ficar em casa, mas algumas medidas precisam ser mantidas. O uso de máscara é fundamental, o uso de álcool não deve ser abandonado e que as pessoas evitem aglomerações, irem aos supermercados em mais de uma pessoa entre outras tantas orientações que já estamos cansados de saber”, afirmou.