Criciúma passa dos cinco mil casos confirmados do novo coronavírus

89

Município também já contabiliza 67 óbitos pela doença e conta com 2.917 casos ativos

Criciúma

A expectativa dos prefeitos da região carbonífera é sair do mapa de risco do gravíssimo, que a região vem mantendo há 45 dias. Mas os números não têm ajudado, pois os municípios continuam contabilizando novos casos e mortes pela Covid-19. Criciúma fechou o mês de agosto com mais de cinco mil casos confirmados do novo coronavírus e somente nas últimas 24 horas registrou mais três mortes pela doença.

Ontem (1º), a Vigilância Epidemiológica recebeu a confirmação, por meio de exames laboratoriais, para Covid-19 de paciente suspeito, que veio a óbito na última sexta-feira (28). Trata-se de um homem, de 79 anos, sem comorbidades, residente no município, que estava internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com isso, Criciúma registra 67 óbitos de pacientes residentes do município com a Covid-19.

Ainda na noite de segunda-feira, a Vigilância Epidemiológica confirmou mais dois óbitos de pacientes por Covid-19, residentes no município, ambos estavam internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de um homem de 94 anos, com comorbidades, e uma mulher de 59 anos, sem comorbidades. Dos mais de cinco mil casos confirmados, Criciúma está com 2.917 casos ativos e 2.037 pacientes recuperados.

O município de Içara também está com um número acentuado de casos confirmados. No boletim epidemiológico divulgado ontem (1º), 1.221 casos confirmados do novo coronavírus, com 1028 curados e 170 em tratamento domiciliar. Em internação hospitalar estavam dez pessoas, com cinco em recuperação na unidade de tratamento intensivo (UTI). A Vigilância monitora 3014 casos suspeitos.

Números regionais

Os números acumulados dos 12 municípios da Amrec no último dia de agosto estavam em cerca de 11 mil casos confirmados. A região já contabilizou 154 óbitos. Devido a situação de gravíssimo no mapa de risco, os municípios estão com medidas mais restritivas, como a suspensão do atendimento presenciais nos órgãos públicos.