Diretor administrativo Júlio de Luca disse que esforços de todos foram recompensados

Içara

O eletricista Márcio Cyrillo Veiga viu de perto a transformação realizada no Hospital São Donato para a ativação de 10 leitos de terapia intensiva dedicados ao tratamento do coronavírus. Mais do que isso, ele participou ativamente na estruturação da ala. “Foram sete dias de muito trabalho, algumas vezes, até de madrugada. Para mim foi um desafio motivado pelo atendimento que será possível prestar à comunidade. Não sabemos quem vai ocupar estes leitos, mas temos certeza que fará muita diferença para o combate da covid-19″, contou.

Mais de 30 profissionais foram contratados para garantir o atendimento a partir da disponibilização dos leitos à regulação estadual, ocorrida no fim do dia de ontem. São agentes de serviços gerais, técnicos, enfermeiros e médicos. O momento agora é de últimos ajustes para o acionamento dos equipamentos e a organização dos setores que darão suporte a UTI. Conforme o diretor-administrativo, Júlio César De Luca, esta ampliação só tornou-se possível devido a união de esforços.

“Recebemos 10 respiradores e monitores do Governo do Estado; R$ 100 mil de devolução da Câmara Municipal e R$ 100 mil de emenda do deputado federal Ricardo Guidi (PSD) por meio da prefeitura. Tivemos o envolvimento da direção, dos conselheiros do hospital, Poder Executivo e Legislativo. Também merecem reconhecimento nossos colaboradores que tanto se dedicaram para responder a demanda apresentada”, acrescentou o diretor do hospital.

Além dos investimentos já realizados, haverá também o custeio a partir do funcionamento realizado por convênio federal com o Estado para o repasse então à fundação filantrópica pelo período inicial de 90 dias. Com a nova UTI, o Hospital São Donato passará a ter a capacidade dobrada em terapia intensiva. Os 10 novos leitos serão totalmente dedicados a Covid-19, por isso, estarão em ambientes compartilhados por até dois pacientes. Isto ocorrerá porque todo o setor estará isolado, diferente da UTI já em atividade, em que os casos suspeitos ou diagnosticados são isolados separadamente dos demais pacientes.