Panfletagem será realizada na Praça Maria Silva Rodrigues, próximo ao Terminal Central, e em semáforo em frente ao Bairro da Juventude
Criciúma
Ofertar esmola não é a melhor maneira de contribuir com a população em situação de rua. Por isso, a Secretaria de Assistência Social e Habitação de Criciúma está lançando a campanha “Esmola não é caridade”. No próximo sábado (14), os profissionais da secretaria, do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e da Casa de Passagem, realizarão uma panfletagem com orientações em dois locais da cidade. Um deles é na Praça Maria Silva Rodrigues, localizada na Rua Duque de Caxias, 62-144, próximo ao Terminal Central, no centro, e o outro, em semáforo em frente ao Bairro da Juventude, que fica na Avenida Centenário, no bairro Pinheirinho.
A ação visa orientar os munícipes a respeito dos equipamentos que acolhem a população em situação de rua. Um deles é o Centro Pop, que fica localizado na Rua Martinho Lutero, 179-325. Aberto de segunda a sexta-feira, o local possibilita a passagem do usuário durante o dia e dispõe de refeições, vestuário, sanitários, lavanderia, higiene pessoal, armazenamento de pertences, emissão de documentos e atendimento psicossocial.
“Nós queremos que as pessoas deem uma oportunidade para aqueles que abordam os carros na sinaleira e colaborem no resgate à dignidade. Por isso, vamos estar explicando sobre os nossos equipamentos, ondem ficam, o que oferecem e quais os seus benefícios”, explicou a assistente social do Centro Pop, Leila Ferrari.
Criciúma também dispõe da Casa de Passagem Vida Livre, que fica na rua Giácomo Sônego Neto, 415, no bairro Pinheirinho, e funciona 24h por dia. Nela podem ser realizados encaminhamentos, prestados auxílios para a elaboração de currículos, além de conter dormitórios, refeições e higiene pessoal à disposição dos usuários.
“Pretendemos mostrar uma oportunidade de uma nova reinserção. Muitas vezes aqueles que vêm de fora não conhecem os nossos serviços e com essa ação, muitos estarão multiplicando as informações para outras pessoas”, disse a coordenadora da Proteção Social de média e alta complexidade, Márcia Regina da Silva.