Reforço na defesa tricolor

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Criciúma acerta com o zagueiro Mateus Ferreira, que chega do Ituano para o restante da Série B

Tem reforço na defesa tricolor. O Criciúma acertou com o zagueiro Mateus Ferreira, que vem do Ituano (SP). O jogador de 24 anos chega por empréstimo até o fim do ano para integrar a equipe no restante da Série B do Campeonato Brasileiro.

A posição era uma necessidade no clube, já que após as saídas de Platero (dispensado) e Léo Santos (sofreu uma lesão grave), o plantel conta apenas com Sandro, Derlan e Thales para o setor. “O Waguinho conseguiu observar o grupo. Fizemos um jogo-treino com o Itajaí, na quinta-feira, e chegamos à conclusão que temos de trazer um zagueiro. Temos só três e não podemos correr o risco, em um campeonato tão difícil, de termos que improvisar. O Liel até joga de zagueiro, mas alguém pode machucar, outro levar cartão, daí improvisar dois é complicado”, destacou o dirigente.

Natural de Marilac, em Minas Gerais, Mateus chegou ao Ituano em 2014, para integrar o time sub-20. Subiu ao profissional em 2016, e saiu para ganhar experiência. Jogou pelo São Bento, em 2017, e no ano passado vestiu as camisas do Imperatriz do Maranhão e do Guarani de Palhoça.

E o técnico Waguinho Dias, que deu o aval para a contratação, conhece o jogador. Mateus esteve em campo nos dois confrontos do Brusque contra o Ituano pelas semifinais da Série D deste ano. Mas mesmo perdendo o confronto com seu novo treinador, conseguiu levar a equipe paulista para a Série C do Brasileiro.

Sem Magrão

Até a última semana, o clube negociava com Magrão, que disputou a Série D do Brasileiro ao lado de Waguinho. Mas o Marcílio Dias, clube que tem os direitos do jogador, não aceitou liberar sem receber uma compensação financeira.

“O Magrão foi jogador do Waguinho em três times, seria interessante trazer. O Waguinho se envolveu na negociação junto comigo e conversamos com o Marcilio e não com o atleta. A gente usa desse expediente e esperamos que outros clubes usem também. Às vezes não acontece, falta ética em alguns clubes. Eles ligam direto para o jogador para ele forçar a saída. Se tivéssemos ligado para o Magrão, ele teria vindo, provavelmente. Mas a nossa negociação foi toda com o Marcílio e eles pediram uma compensação financeira de 50 mil reais que ficou fora da nossa realidade”, afirmou o diretor executivo de futebol do Tigre, João Carlos Maringá para a Rádio Eldorado.

Meia na mira

Com o acerto de um zagueiro, o clube mira as atenções para um meio campista para fechar o elenco. O clube já havia tentado Juninho, do Botafogo (PB), mas não conseguiu fechar negócio.

A única exigência é que tenha características diferentes de Daniel Costa, único articulador da equipe. “Mesmo os jogadores que atuam no setor, como o Cosendey e o Marcinho, têm semelhanças com o Daniel. Precisamos de um jogador mais rápido. Nem melhor, nem pior, mas que dê mais dinamismo ao time. Tomara que seja tão bom como o Daniel é. Devemos trazê-lo nos próximos dias. Está bem encaminhado, para não dizer que está fechado. Faltam alguns detalhes”, finalizou Maringá.