Objetivo é identificar rapidamente alunos da rede municipal que apresentam dificuldade de visão
A ideia de melhorar a aprendizagem com alunos com deficiência visual fez com que o professor Josué Diehl, de Içara, procurasse a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia para viabilizar alguma ferramenta para auxiliar no ensino. Com isso, uma parceria com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Campus Criciúma, fez com que o protótipo de uma régua para verificação de baixa visão fosse desenvolvido. A apresentação deste protótipo ocorre ontem, na Secretaria de Educação.
Os trabalhos para o desenvolvimento do protótipo começaram há pouco mais de dois meses. “Pesquisamos patente e não achamos nada parecido. Desenvolvemos o projeto e hoje estamos apresentando”, explicou o professor do IFSC, Adilson Jair Cardoso, que junto ao estudante de engenharia mecatrônica Paulo Henrique Teixeira Scariott estiveram em Içara apresentando o modelo.
O desenvolvimento do projeto contou com a utilização de uma régua tradicional para servir de modelo, que posteriormente contou com uma placa microprocessadora, sensores de luz e código binário equivalente aos números da régua, contando também com peças feitas por uma impressora 3D. “Isso é um olhar para trabalharmos a inclusão, mostrando que todos possam se sentir valorizados e capazes”, pontuou a coordenadora de Educação Especial do Município, Marlene Casagrande.
O protótipo, apresentado para membros da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia servirá para que os alunos possam experimentar o projeto. Atualmente são 32 alunos que possuem alguma dificuldade de visão na rede municipal. “Nós agradecemos ao professor Josué e a equipe do IFSC pela parceria neste projeto, que com certeza ajudará muito na aprendizagem”, afirmou a secretária Gerusa Bolsoni.
Com o primeiro protótipo apresentado, o modelo definitivo será entregue pela equipe do IFSC no prazo de 14 dias, para que os alunos possam utilizar nas atividades desenvolvidas em sala de aula.