Moradores acompanham discussão do Plano Diretor

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Preocupação estava com a área da região estando como de interessa ambiental

As discussões do Plano Diretor de Içara segue o cronograma. Nesta quarta-feira, a Comissão de Acompanhamento do Plano Diretor teve novo encontro e contou com a presença dos moradores das localidades de Primeira e Segunda Linha, que foram impactados com a obra da Via Rápida. “Os moradores chegaram um pouco exaltados, mas conversamos e chegamos num acordo”, falou o presidente da Comissão vereador Antônio de Melo.

Segundo o vereador, o que estava tirando o sossego dos moradores era que a área estava denominada de interesse ambiental, impossibilitando várias ações a serem feitas. Após as discussões ficou acertado que a área será mista, possibilitando a implantação de comércio, residências e prestadoras de serviço. “Em algumas áreas, os agricultores não podiam nem plantar, mas agora a situação foi legalizada”, explica Melo.

Os vereadores também estão estudando a possibilidade de implantação de um canal auxiliar para que as águas, em dias de chuvas fortes, não desçam com força causando enxurradas no Centro de Içara. Na próxima quarta-feira, haverá novas discussões. A comissão havia planejado fazer dois encontros por semana, mas como o cronograma está adiantado, as reuniões serão somente uma vez por semana.

O vereador Antônio de Melo acredita que o Plano Diretor será votado ainda neste ano. Segundo ele, antes de ir ao plenário, será realizada uma audiência pública para aprovação das alterações feitas na Câmara de Vereadores. A administração municipal também tem acompanhado as discussões semanalmente.

Procópio Lima

A população de Içara está sofrendo com os transtornos causados pelas obras paradas da rua Procópio Lima, próximo ao viaduto da SC-445. Segundo o vereador Antônio de Melo, a obra parou porque a empreiteira que venceu a licitação não quis mais continuar. A administração convocou a segunda colocada, que deverá tocar a obra, mas antes os prazos precisam ser respeitados. “As empresas colocam os preços bem abaixo para ganhar a licitação e depois não tem condições de tocar a obra. Estas empresas deviam ser impedidas de participar de novas licitações”, destaca Melo.