Força de Clésio Salvaro na cidade foi maior que o governador Jorginho Mello e Bolsonaro juntos

Criciúma

Vagner Espíndola Rodrigues, popularmente conhecido como Vaguinho (PSD), foi eleito prefeito de Criciúma ontem (6), com 49,33% dos votos válidos, o que representa 52.423 votos no total. A vitória se consolidou com uma vantagem significativa sobre o segundo colocado, Ricardo Guidi (PL), que obteve 37,72% dos votos (40.088 votos).

Vaguinho, da coligação “Criciúma acima de Todos”, assume o mandato ao lado do vice Salésio Lima (PSD). Com esse resultado, a dupla comandará a cidade pelos próximos quatro anos, prometendo dar continuidade a projetos de desenvolvimento e à gestão municipal com foco em modernização e transparência. O novo prefeito afirmou que o apoio popular durante toda a campanha foi essencial para alcançar a vitória.

Ricardo Guidi (PL) ficou em segundo lugar, enquanto Arlindo Rocha (PT) garantiu a terceira posição com 8,32% (8.842 votos). Paulo Ferrarezi (MDB) e Julio Kaminski (PP) obtiveram 2,71% (2.876 votos) e 1,71% (1.819 votos) respectivamente. Jorge Godinho (Solidariedade), o último colocado, alcançou apenas 0,21% (224 votos).

Perfil do novo prefeito

Natural de Sapucaia do Sul (RS), Vagner Espíndola Rodrigues é administrador e possui uma sólida formação acadêmica com diversas graduações e especializações em Gestão Pública e Administração. Com experiência de mais de duas décadas na política, Vaguinho já ocupou cargos importantes na administração municipal, como Secretário da Fazenda e Secretário-geral do Governo de Criciúma.

Ao longo de sua trajetória, o novo prefeito construiu uma reputação de gestor dedicado e comprometido, e agora promete trabalhar para atender às demandas dos cidadãos e promover o crescimento sustentável da cidade.

Guidi agradece os votos

Ricardo Guidi, após a apuração final do TRE-SC, agradeceu os votos do seu eleitorado e disse que vai agora voltar para Brasília, onde é deputado federal. Quanto ao resultado ele se disse surpreso. “A campanha surpreendeu em parte porque os resultados das pesquisas eram diferentes, né? Estava uma disputa muito mais acirrada. A gente fazia tracking ali a cada dois dias e as relações estavam muito próximas. Variando aí o percentual mínimo. Então, claro que surpreende, mas a gente respeita o resultado das urnas”