Mês do Outubro Rosa é um movimento global dedicado a informação e orientação sobre a doença
Da Redação
O Outubro Rosa é um movimento global dedicado a conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Durante o mês de outubro, campanhas promovem o acesso a informações e orientam mulheres a realizarem exames regulares, como a mamografia, que pode detectar a doença em estágios iniciais e garantir até 95% de chances de cura.
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil, com uma previsão de 74 mil novos casos por ano até 2025. A campanha tem como objetivo alertar sobre a necessidade de atenção aos fatores de risco, como histórico familiar, alterações hormonais, sedentarismo e hábitos como o consumo de álcool e cigarro. Assim, a prevenção também inclui um estilo de vida saudável e a realização de exames periódicos.
A radiologista Rafaella Guglielmi Spillere Búrigo, da Cliniimagem, ressalta que a mamografia é o principal exame de rastreamento e deve ser feita anualmente por mulheres a partir dos 40 anos. Ela explica que, por meio da detecção precoce, é possível identificar lesões em estágios iniciais, antes de se tornarem nódulos palpáveis. Em alguns casos, como mulheres com histórico familiar, exames adicionais, como ressonância magnética, podem ser indicados.
A campanha Outubro Rosa também ajuda a desmistificar receios comuns, como o desconforto associado à mamografia. Apesar de muitas mulheres ainda sentirem medo do exame, Rafaella garante que ele é rápido e a dor é mínima. A conscientização tem levado um número crescente de mulheres a agendarem exames durante o período, aumentando a adesão às práticas preventivas.
Além de promover o diagnóstico precoce, o Outubro Rosa celebra histórias de superação, inspirando outras mulheres a cuidarem da saúde e a enfrentarem o câncer com esperança. “É uma oportunidade para reforçar que a doença tem cura e que o início do tratamento em fases precoces torna tudo mais simples”, destaca Rafaella.
Por fim, o movimento incentiva a prevenção com mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios, evitar o consumo de álcool e cigarro e, principalmente, estar atenta ao próprio corpo. Conhecer os sinais e fazer o autoexame são medidas complementares importantes, mas não substituem a mamografia. A campanha, assim, vai além de um alerta: é um convite para priorizar a saúde e a qualidade de vida das mulheres.