Em atividade escolar, menina de 9 anos revelou o desejo de atuar no hospital

Criciúma

Enquanto muitas crianças ainda se dividem entre bonecas e super-heróis, Maria Clara Raupp Nascimento não tem dúvidas sobre o futuro. Essa determinação a levou a um passeio especial, onde ela pôde conhecer de perto a estrutura e os profissionais que tanto admira.

Com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos, Maria Clara visitou o Hospital Unimed Criciúma (HUC), reafirmando sua vontade de um dia vestir o jaleco branco e cuidar das pessoas. Ou salvar vidas, como ela mesma determina o futuro.

A Maria Clara tem apenas nove anos, mas já tem um sonho bem definido: quer ser médica. Mas, ela não quer atuar em qualquer hospital, ela quer trabalhar na Unimed. O sonho da menina foi descoberto por meio de uma atividade escolar. A pequena estuda na Escola de Ensino Fundamental Professor Lapagesse, no Centro de Criciúma. Durante uma aula na disciplina de Artes, a professora Jacqueline Nunes ensinou para a turma sobre a Arte Rupestre, que eram as representações artísticas pré-históricas feitas nas paredes das cavernas.

Após explicar o conteúdo, a professora entregou uma atividade e pediu que as crianças fizessem um desenho. Elas deveriam desenhar algo que gostariam que se tornasse realidade. E, para a surpresa de todos, a Maria Clara ilustrou que quer ser médica no Hospital Unimed.

“Quando recolhi [a atividade] fiquei encantada, pois vi o importante sonho de uma criança da idade dela, com uma sabedoria tão grande e útil para a humanidade. Salvar vidas! E além disso, no Hospital Unimed, que é uma referência em nossa região. E ela tão pequenininha já tem esse entendimento”, enalteceu a professora.

Quando a educadora viu o sonho da menina, procurou os responsáveis pela cooperativa para mostrar o desenho. Com isso, a pequena foi convidada a conhecer a Unimed e ver de perto como é a profissão que ela quer seguir. Acompanhada dos pais, Maria Clara realizou a visita na tarde dessa quarta-feira, dia 12.

A notícia da visita

Quando a menina recebeu a notícia que conheceria o Hospital Unimed, não conseguiu conter a alegria. Segundo a mãe da criança, Sabrina Raupp Teixeira, que é técnica em Enfermagem, a pequena ficou ansiosa pela visita.

“A professora entrou em contato comigo na última sexta-feira e, quando contei para a Maria Clara que ela iria conhecer a Unimed, ela ficou muito feliz. Perguntava todos os dias quando iria acontecer a visita. Ela estava muito empolgada e feliz”, contou a mãe.

Nos corredores do Hospital Unimed Criciúma

Com seus cabelos na altura dos ombros e óculos de grau, a menina calçava botas com brilhos e luzes que piscavam conforme ela caminhava. Mas, o colorido da botinha ficava totalmente escondido, pois o que realmente chamava a atenção era o brilho nos olhos da menina.

Enquanto circulava nos corredores da Unidade de Internação Pediátrica do Hospital Unimed Criciúma, a pequena futura médica prestava atenção em tudo. Nenhum detalhe passou despercebido pelos olhos de Maria Clara. As placas, cores das paredes, texturas, roupas usadas pelos profissionais, equipamentos usados pelos médicos, tudo era observado minuciosamente pela menina.

Para tornar a experiência ainda mais incrível, a Maria Clara recebeu um uniforme especial. Os profissionais da instituição colocaram nela um jaleco com estampa de bichinhos, touca na cabeça e protetor para os pés. Agora sim ela estava vestida como uma verdadeira médica.

A menina chamava atenção de todos. Por onde passava, não havia quem não parasse para perguntar o que ela estava fazendo ali. Com uma voz doce e um jeito meigo, a pequena respondia com detalhes e calmamente o motivo da visita no hospital.

“Eu estudo na Escola Professor Lapagesse e lá tinha uma atividade de artes que tinha que desenhar os meus sonhos. E um dos meus sonhos foi que eu queria ser médica na Unimed. Então eu vim conhecer o hospital hoje”, contou Maria Clara.

De mãos dadas com o pai, o contador Filipe Nascimento, e da mãe Sabrina, a menina foi recebida por profissionais da instituição e teve a oportunidade de ver como tudo funciona. Enquanto caminhava nas proximidades do Centro Cirúrgico, encontrou o presidente do Grupo Unimed Criciúma, Leandro Avany Nunes, que é médico e estava se preparando para uma cirurgia.

O profissional ficou animado em ver a criança e, rapidamente, parou para conhecer a sua história. “Muito legal receber a Maria Clara na Unimed e saber que, mesmo tão pequena, ela tem o sonho de ser médica. E muito mais que isso, de trabalhar aqui no hospital. Realmente espero que ela realize esse desejo na vida adulta e que eu esteja aqui para recebê-la quando esse dia chegar. Quem sabe, trabalhar com ela também”, comentou Avany.

De tudo o que ela viu, o setor de Diagnóstico por Imagem, mais precisamente a ressonância magnética, foi o que mais chamou a atenção. Como ela quer fazer cirurgia para salvar a vida das pessoas, a Maria Clara gostou de ver como os profissionais fazem para captar imagens internas de diferentes partes do corpo. “Achei bem legal o exame para ver o corpo das pessoas”, afirma a menina, de forma tímida.

O sonho em ser médica

Foi admirando a profissão da mãe que nasceu o desejo da pequena em atuar na área da saúde. “Minha mãe é técnica em Enfermagem e eu quero seguir o que ela faz. Quero ser médica cirurgiã para salvar a vida das pessoas”, conta Maria Clara.

O amor da menina pela área da saúde não surgiu agora. Há alguns anos, ela já expressava para a mãe o desejo de se tornar médica. Desde pequena, Maria Clara sempre demonstrou um interesse genuíno em cuidar das pessoas, fascinada pelas histórias de médicos e enfermeiros que via na televisão e em livros. Essa paixão foi crescendo com o tempo, consolidando-se em um sonho claro e determinado.

“A gente não influencia ela em nada. Desde quando a Clarinha tinha cinco ou seis anos, sempre falou que quer ser médica. A gente apoia o sonho dela e esperamos que se realize”, afirma a mãe.

A visita ao Hospital Unimed Criciúma reafirmou ainda mais o sonho de Maria Clara Raupp Nascimento, que não tem dúvidas sobre o futuro. Com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos, a pequena de nove anos percorreu os corredores do hospital com uma certeza renovada: um dia, ela também vestirá o jaleco branco para cuidar das pessoas e salvar vidas, realizando seu desejo de se tornar médica na instituição que tanto admira.