“Tudo que está acontecendo é um sonho”, disse o jogador que fez sessão de autógrafos na Tigre Maníacos

Criciúma

O Criciúma E.C. apresentou oficialmente o atacante Eder Citadin, de 36 anos, ontem (23), no Estádio Heriberto Hülse, com sessão de autógrafos na Tigre Maníacos. O atacante assinou contrato com o Tigre pelo período de dois anos na semana passada, time que lhe deu o início da carreira profissional.

“O Eder veste a camisa do Criciúma para um projeto. O Eder recebeu propostas da Turquia, Itália, China e de clubes brasileiros que não era o Santos. Quero informar a todos que o Eder comprou o projeto e que houve uma sincronia entre o que propusemos o que ele desejava. Nunca foi dinheiro. Amor e o sonho pessoal do jogador rigorosamente em sintonia do Criciúma”, comenta Vilmar Guedes, presidente do Tigre.

“Seguindo as palavras do presidente, tudo que está acontecendo é um sonho. Nem se eu fosse escrever que eu gostaria de uma carreira deste modo, eu não acertaria. Primeiramente, sou grato à instituição Criciúma, por ter me dado a possibilidade para o futebol brasileiro e europeu, assim como, eu vivi aqui debaixo das arquibancadas”, afirma o atacante.

“Ter a oportunidade que eu tive de chegar aqui, no profissional, ser campeão do Catarinense em 2005 e, depois, ir para a Europa, eu só tenho que agradecer ao Criciúma. Estar voltando hoje, depois de quase 18 anos, é um sonho, volto para a minha casa, meus amigos e familiares”, acrescenta Eder.

Os desafios

Eder tem ciência dos desafios com a camisa do Tigre: o título no Estadual e a Série A do Brasileiro. “Em 20 anos de carreira, independente do clube, você entra para brigar. O Criciúma, com a estrutura que tem e o elenco que formou nesses anos, pode brigar com qualquer time. Cada jogo tem a sua história. Vai ter partida que você não está no melhor dia e ganha. Outra que você faz uma boa partida e perde. Depende muito da situação”, comenta o jogador.

Ainda não há uma data prevista para Eder retornar aos gramados pelo Criciúma. O atleta durante a coletiva, falou sobre a sua situação. “Quando eu estava na Inter de Milão, eu jogava mais de segundo atacante, com um principal na frente e eu atrás. Na China, eu joguei mais ou menos assim, com dois centroavantes. No São Paulo, também era assim ou com um falso 9. No último período, o Rogério jogava com quase um 4-2-3-1, onde ele me via praticamente só como um primeiro atacante”, frisa. “O importante é eu me colocar na melhor situação possível física, para depois o técnico decidir sobre essa situação tática”, acrescenta.

Eder deve se aposentar no Tigre. O contrato com o clube é de dois anos. “Eu posso dizer que o ciclo vai se encerrar aqui e não poderia ser melhor. Acho que nem se eu fosse escrever um livro iria imaginar começar aqui como um menino e voltar, com 36 anos, vestir essa camisa e encerrar a carreira. É o sonho de todo jogador”, comenta.