Mudanças nas composições eleitorais estão sendo tramadas e pode haver dobradinhas até então quase impossível
Da Redação
Em evento no Vale do Itajaí, o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil) apontou, num palco, apoio ao ex-governador Raimundo Colombo para o Senado. Um vídeo com esta cena rodou pelo menos os WhatsApp de quem lida com a política. E esta cena sinaliza uma composição quase certa entre União Brasil e PSD juntando os dois numa chapa, que ainda pode ter a soma de outros partidos. Nos bastidores, no entanto, houve quem disse que a cena foi teatro e seria a confirmação da articulação de Júlio Garcia e João Rodrigues para fritar em banho maria Raimundo Colombo, como falou o jornalista Cláudio Prisco Paraiso na imprensa da capital, para tirá-lo de uma possível candidatura ao governo mesmo.
Na outra ponta, Antídio Lunelli ontem admitiu poder concorrer ao Senado, apoiando Carlos Moisés à reeleição. Seria um gol de placa de prefeitos e deputados emedebistas que estão encaminhando estas tratativas para se manter numa chapa competitiva. Antídio Lunelli tomou ontem um café com o governador na Casa d’Agronômica. Foi depois do já emblemático almoço que envolveu a cúpula do partido no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa. Antídio está mais do que disposto a pacificar o partido. Permanece como pré-candidato, mas sinalizou que aceitaria disputar o Senado na chapa encabeçada pelo governador.
Uma reunião envolvendo as bancadas estadual e federal, o próprio Antídio, o presidente do partido, Celso Maldaner, e o governador será agendada nos próximos dias para ajustar os detalhes.