Partido tem agora cinco deputados catarinenses: dois estaduais e três federais
Da Redação
O Partido Liberal, sigla escolhida pelo presidente Jair Bolsonaro para se filiar e se candidatar à reeleição, está crescendo também em Santa Catarina, onde é comandado pelo senador Jorginho Mello. O número de filiados com cargo político de deputado simplesmente dobrou após o prazo limite para a troca de sigla sem risco de perda de mandato.
Cinco deputados catarinenses filiaram-se ao partido, sendo dois estaduais e três federais. Ana Campagnolo e Jessé Lopes passaram a integrar a bancada na Alesc. Já na esfera federal, Daniel Freitas, Coronel Armando e Caroline De Toni assinaram ficha no PL. Todos deixaram o União Brasil, que foi criado a partir da fusão entre o Democratas e o PSL.
Para esta eleição, Jorginho Mello, que também é pré-candidato ao governo estadual, aposta que este crescimento “mostra o prestígio do projeto para o estado”. O senador tem como principal mote de sua campanha ser bolsonaristas de carteirinha. Mas a definição da sigla se deve mesmo pela decisão dos deputados em seguir o presidente, que será, como nas eleições de 2018, o grande puxador de votos, numa segunda onda Bolsonaro.
Com a entrada dos deputados estaduais Jesse Lopes e Ana Campagnolo, a bancada do PL na Assembleia Legislativa passa a contar com sete integrantes, se consolidando como a segunda maior bancada. Ivan Naatz, líder da bancada, Marcius Machado, Sargento Lima, Maurício Eskudlark e Nilso Berlanda já eram deputados do PL. A primeira bancada é do MDB, com nove deputados.
O PL de Santa Catarina não tinha nenhum deputado na Câmara dos Deputados, e passou após a janela partidária, a contar com três cadeiras: Daniel Freitas, Coronel Armando e Caroline de Toni.