Na quarta-feira, ao vencer um duelo com o compatriota Feliciano López, o tenista conquistou sua milésima vitória na carreira da ATP
Da Redação
Quando surgiu no circuito de tênis, Rafael Nadal ganhou o rótulo de “devolvedor”, de tenista que ganhava pelo físico e que teria uma carreira curta. Teria muitas lesões (como, de fato, teve) e se aposentaria cedo. Erraram em parte. Na quarta-feira, ao vencer um duelo nada simples com o compatriota Feliciano López, Rafael Nadal conquistou sua milésima vitória na carreira da ATP. Um marco espetacular que segue desafiando o tempo e acumula, ano após ano, feitos que ressaltam sua longevidade.
Nadal é atualmente o tenista que mais conquistou slams depois dos 30 anos (seis títulos), é um dos quatro tenistas da Era Aberta que venceram slams em três décadas diferentes (segundo a contagem da ITF), é o terceiro campeão mais velho de Roland Garros na Era Aberta e já foi o mais velho a terminar uma temporada como número 1 do mundo.
Ele venceu a primeira partida ATP com 15 anos. É indiscutivelmente um dos maiores da história do tênis. E não só pelo que fez na juventude, mas pelo que segue fazendo ano após ano, seja conquistando Roland Garros (são 13 títulos lá), seja acumulando triunfos em quadras duras – ele venceu mais no piso sintético do que no saibro ao longo da carreira.
Das 1000 vitórias, 99 vieram contra tenistas que foram número 1 do mundo em algum momento; outras 172 vieram contra top 10; e, em quadras indoor, já são 90 vitórias. O aproveitamento de Nadal para conseguir suas últimas 100 vitórias foi o melhor de sua carreira. Ele precisou de apenas 113 partidas.
Até este ano, aos 34, quando tudo jogava contra em Roland Garros, ele tirou da cartola uma de suas melhores atuações da carreira logo contra Novak Djokovic.