Time líder das eliminatórias se projeta como base do que vai tentar o sexto título mundial no Catar
Rio de Janeiro
Ainda faltam dois anos para a Copa do Mundo do Catar, que começará em novembro de 2022, e a Seleção Brasileira já tem mais do que um esboço de time para disputar a competição. Pelos métodos do técnico Tite, suas declarações nas últimas entrevistas e a análise das convocações de jogadores para os compromissos da equipe, é fácil notar que vários nomes só não vão fazer parte do grupo em 2022 se houver algum grave imprevisto.
O goleiro Alisson, o volante Casemiro, o atacante Neymar e o meia Philippe Coutinho, o que mais vezes atuou com Tite no comando da equipe, são apostas óbvias da Seleção para a Copa. Na zaga, Marquinhos também desfruta de toda confiança do treinador para continuar como titular.
Gabriel Jesus divide com Roberto Firmino a preferência de Tite para compor o ataque, com Everton Cebolinha, Richarlison e Pedro, do Flamengo, como fortes concorrentes.
Thiago Silva, até o momento, faz parte dos 11 de Tite. Mas não tem o mesmo prestígio de anos atrás e pode ficar pelo meio do caminho. Por esse setor, Éder Militão e Rodrigo Caio correm por fora.
Nas laterais a indefinição é total. Daniel Alves largou na frente para se manter na direita, mas perdeu muito espaço e hoje quem manda por ali é Danilo. No lado esquerdo, Renan Lodi, Alex Sandro e Alex Telles travam uma queda-de-braço para ver quem vai ficar com a vaga.
Com Casemiro como um dos líderes da equipe, e senhor de sua posição, há espaço ainda para outro volante, com alguns candidatos empenhados em assumir esse papel: caso de Arthur e Fabinho, por exemplo.
A sequência das Eliminatórias vai servir para Tite sanar as dúvidas pendentes. Pelo seu estilo de trabalho, poucas mudanças devem ser processadas até a Copa.