Conselho de Desenvolvimento Econômico recebeu 43 pedidos de empresas para se instalar no município
Balneário Rincão
A administração de Balneário Rincão teve que adquirir mais um terreno próximo da área industrial já existente no bairro Pedreira para a instalação de novas empresas, que querem se fixar no município. No fim de 2019, 11 empresas tinham feito o pedido para ter a sede em Balneário Rincão, passados dez meses este número aumentou para 43. Pelo menos sete já estão construindo para começar a produção, sendo que duas já estão trabalhando. A expectativa é da geração de pelos menos 1.500 postos de trabalho diretos.
Além da nova área de 70.864,97m² adquirida, o município também desapropriou os terrenos que haviam sido doados para as empresas em anos anteriores, que não seguiram as regras e não construíram no local. Ao todo são 28 novos terrenos disponibilizados. A expectativa é de, no futuro, somente com as empresas instaladas, Balneário Rincão ter uma arrecadação de R$ 1,5 milhão mensal com ISS e retorno de ICMS.
Segundo o diretor do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Balneário Rincão, Adroaldo Faraco, o interesse das empresas para se instalarem no município é devido a melhoria na infraestrutura, com a pavimentação de várias ruas, inclusive a rua principal que dá acesso ao distrito industrial. Faraco também explica que o conselho ajuda na confecção do projeto para que a proposta seja aprovada pelos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico.
O diretor do Conselho ressalta que já está sendo feito um estudo junto à administração para a implantação de uma nova área industrial, pois a do distrito do bairro Pedreiras não tem mais espaço para ampliação. “Montamos os projetos juntos com as empresas, buscando ajudar todos com documentações”, pontua Faraco, lembrando que os projetos para a cessão dos terrenos também precisam passar por aprovação da Câmara de Vereadores.
Segundo Faraco, as empresas que estão procurando Balneário Rincão para se instalar são dos ramos de confecção, metalurgia, cosméticos, materiais para construção civil e indústrias, reciclagem, móveis, cerâmicas, alimentos e construção civil. O projeto de desapropriação do terreno para a ampliação da área industrial já teve o projeto aprovado na Câmara de Vereadores.