Encontro durou mais de três horas e aprovou o balanço do ano de 2019

Criciúma

A reunião do Conselho Deliberativo do Criciúma na noite de segunda-feira (27), de forma online, durou mais de três horas, com os conselheiros discutindo o futuro do clube e o modelo de gestão a ser apresentado para os interessados que vierem aparecer para substituir a GA no comando do Criciúma. Um grupo de Criciúma, liderados pelo ex-presidente Moacir Fernandes, vem procurando informações para poder assumir a gestão, mas outros grupos de empresários também demonstram interesse.

O encontro começou com a análise do balanço de 2019, que foi aprovado pelo Conselho. Também os balancetes dos primeiros trimestres deste ano foram analisados. Mas a pauta que mais puxou discussões foi a carta de renúncia da GA e o futuro no clube.

Para que seja montado um modelo de contrato a ser aprovado pelo Conselho Deliberativo foram criadas três comissões. Uma Comissão de Patrimônio, outra Econômica Financeira e uma Comissão Jurídica. “Todas as dúvidas apresentadas pelos conselheiros foram respondidas e por isso que a reunião se estendeu”, explicou o presidente do Conselho Deliberativo Carlos Henrique Alamini.

Segundo ele, o trabalho das comissões será no sentido de criar um modelo de contrato a ser apresentado aos investidores. O mandato da GA segue até o fim da Série C. Na reunião, um dos conselheiros chegou a propor um regime presidencialista, com o clube elegendo um presidente, como era o sistema antes de ser aceita a GA.

O planejamento prevê a construção e a apresentação das novas premissas para ser colocada no contrato para que seja aprovada no mês de setembro pelo Conselho. Uma das cláusulas proposta é a participação do clube com algum percentual na venda de jogadores, sendo que no contrato da GA, os recursos com as vendas ficavam tudo com a empresa gestora.

O presidente do Conselho explica que o contrato da GA termina no fim da Série C, mas o mandato do presidente Jaime Dal Farra segue até dezembro de 2021. “Não acredito que o Jaime Dal Farra vá ficar até dezembro do próximo ano, pois está apresentando desgastes e deve sair junto com a GA”, fala Alamini.

Segundo Alamini, em qualquer um dos modelos, seja através de investidores ou no sistema presidencialista, quem assumir o clube terá que ter dinheiro para poder fazer investimentos.