Imagens captadas por drone superam 450 mil visualizações e seguem em análise por pesquisadores e ufólogos
Da Redação
O operador de drone Wanderlei Zandona afirmou que registrou três objetos voadores não identificados (Óvnis) sobre a Serra do Rio do Rastro, entre Lauro Müller e Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina, na sexta-feira (23). As imagens, feitas com drone e divulgadas no YouTube, ultrapassaram 450 mil visualizações. Zandona sustenta que o registro é autêntico, sem falhas ou efeitos visuais, e admite: “Tô com receio de voltar lá sozinho”.
O vídeo, que rapidamente se tornou um dos temas mais comentados na internet, mostra três objetos sobrevoando a região. Segundo Zandona, que trabalha há mais de 15 anos na área, “aquilo é real. Não é reflexo, não é falha, não é efeito visual. É algo sólido, físico, que estava lá”.
Ele relatou que não percebeu a presença dos objetos durante o voo e só notou o registro ao revisar os arquivos em casa. “Quando olhei no computador, até me arrepiei. E digo com segurança: quem entende de drone sabe que reflexo não se move na tela se o drone tá parado. O meu estava fixo, câmera imóvel. E o que se movia ali eram aqueles objetos. Aquilo não faz parte desse ambiente”, declarou.
Zandona possui mais de mil vídeos publicados no canal Wanzamhobby Drone e cerca de 100 mil arquivos arquivados. Para ele, o conhecimento técnico o capacita a diferenciar reflexos ou defeitos ópticos de objetos reais. “Se fosse reflexo, eu seria o primeiro a dizer. Já tive registros assim, principalmente em pôr do sol, usando filtros, com luz forte. Mas naquele dia não tinha nada disso. O gimbal estava travado, a câmera apontando para o solo, sem nenhuma condição de gerar esse tipo de efeito. E reflexo não anda sozinho na tela. Quem estava se mexendo eram os objetos, não o equipamento”, afirmou.
O Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina analisou o material e descartou possibilidade de edição. Segundo relatório, os objetos não possuem asas, hélices ou qualquer estrutura identificável e se deslocaram a velocidade superior a 500 km/h antes de desaparecerem nos paredões da serra.
Apesar do impacto, Zandona não descarta voltar ao local. “A ideia é montar uma campana, ir com mais pessoas, mais equipamento e tentar registrar mais. Mas sozinho, depois do que eu vi… não. Sozinho eu não volto”, concluiu.