Iniciativa visa apoiar dependentes químicos em transição para regime aberto, com sessões de terapia em grupo

Criciúma

A partir das próximas semanas, o Presídio Regional de Criciúma iniciará um programa pioneiro de tratamento para dependentes químicos, em parceria entre o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). O projeto, que começará em 15 dias, visa apoiar apenados próximos à progressão ao regime aberto e ao livramento condicional.

Na última quinta-feira, 25 de julho, o curso de Psicologia da Unesc apresentou o fluxo de atuação do programa. A psicóloga Larissa de Abreu Queiroz, responsável pelo projeto, explicou que serão realizadas sessões de terapia em grupos de 6 a 8 apenados, uma vez por semana, durante o segundo semestre. Os encontros serão conduzidos por alunos da 7ª fase do curso de Psicologia, que deverão cumprir 105 horas de estágio na unidade prisional.

O Promotor de Justiça Jadson Javel Teixeira destacou que o projeto visa reduzir a reincidência criminal ao tratar a dependência, especialmente em relação ao crack. O diretor do Presídio Regional de Criciúma, Fabio de Abreu Sousa, enfatizou que o tratamento pode contribuir para a reabilitação dos internos e para a redução da reincidência criminal, promovendo a reintegração à sociedade e ao mercado de trabalho.