Os representantes do sindicato patronal fizeram proposta de reajuste geral
Criciúma
Não conclusiva a primeira rodada de negociações para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho dos mais de 8 mil empregados das empresas da indústria plástica de Criciúma e região ontem (16), na sede do sindicato patronal, na Acic, em Criciúma. “A reunião, como de tradição, foi para abrir as negociações e as partes manifestarem suas intenções iniciais; reafirmamos as cláusulas do rol de reivindicações da categoria, e, por consenso, debatemos a possibilidade do acordo ter duração de dois anos”, explica o presidente Carlos de Cordes, o Dé.
Os representantes do sindicato patronal fizeram proposta de reajuste geral em 3,40%, o INPC do período, sem qualquer ganho real. Os trabalhadores querem o dobro disto (6,80%) a título de reposição salarial e aumento real a todos os salários e PPR. “No piso salarial da categoria, que consideramos muito baixo, defendemos um reajuste maior, além de entendermos como fundamental o retorno das homologações das rescisões de contrato de trabalho no sindicato”, acrescentou de Cordes.
A diretoria do sindicato dos trabalhadores também defendeu nova redação à cláusula que trata da liberação do empregado para acompanhar filho menor de 14 anos, ou portador de deficiência de qualquer idade, em internação hospitalar de até 15 dias, sem descontos nos salários. “Ocorre que temos registrado situações em que o filho precisa do acompanhamento da mãe ou do pai por dois ou três dias em internação domiciliar, e não existe esta previsão na convenção coletiva”, explica a diretora do Departamento da Mulher, Maria Helena Aguiar. Os dois sindicatos concordaram em realizar uma nova rodada de negociações na próxima terça-feira, dia 23, às 11 horas, novamente no Sindicato da Indústria Plástica do Sul de Santa Catarina (Sinplasc), anexo a Acic.