Uma reunião na próxima terça-feira (26) será realizada com os vereadores na Câmara de Criciúma
Criciúma
Na próxima terça-feira (26), os vereadores de Criciúma estarão reunidos com Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Secretaria Municipal de Saúde, responsáveis pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Gerência Estadual de Saúde e Conselho de Saúde para buscar soluções sobre a alta demanda do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina (HMISC). Neste mês, já são mais de 3,5 mil atendimentos na unidade hospitalar.
Há reclamações sobre as filas nos atendimentos. “A direção do HMISC chamou os vereadores e afirmou que aumentaram as equipes, porém já foram mais de 3,5 mil atendimentos só neste mês. Não estão dando conta e nessa terça-feira, dia 19, eram mais de 40 crianças esperando no hospital”, comentou o vereador Paulo Ferrarezi, presidência da Comissão de Saúde da Câmara Municipal.
Conforme o vereador, o TeleSaúde de Criciúma tem prejudicado as crianças e os idosos. “Para uma consulta em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) é necessário passar pelo TeleSaúde. Os idosos possuem dificuldade e as crianças não conseguem passar pelas UBSs e seguem para o Hospital”, afirmou.
Segundo Ferrarezi, a reunião na próxima terça-feira será para buscar uma solução. “Mais de 70% das crianças atendidas no hospital são pulseiras verde e azul, ou seja, poderiam ser atendidas nas UBSs e diminuiríamos as filas”, frisou.
Na última segunda-feira (18), o governador Jorginho Mello esteve em Criciúma e foi questionado sobre a alta demanda no Hospital Materno-Infantil Santa Catarina e demonstrou desconhecimento sobre o assunto. “É hospital estadual? Eu não sei se é estadual. Só se tem alguma falha municipal aí que a gente não sabe. Mas se não, a saúde nunca teve tão boa como está. Aqui em Criciúma, por exemplo, estamos reforçando os aportes no Hospital São José. A secretária Carmem tem feito um ótimo trabalho”, pontuou. Colaboração Rafaela Custódio, Portal Engeplus.