Atualmente a modalidade vem crescendo também como forma de pagamento aceita entre empresas e grandes instituições
Criciúma
Em seu terceiro ano de vida, o Pix vem se consagrando como a mais nova modalidade de pagamento utilizada pelos brasileiros para substituir operações com dinheiro físico. Conforme dados apresentados pela Acentra, cooperativa de crédito filiada ao sistema Ailos, ainda em 2023 estima-se um crescimento de 70% nas transações realizadas por meio dessa plataforma.
Em 2021 (primeiro ano do Pix), a modalidade de pagamento representava apenas 7% de adesão entre os cooperados. Atualmente, esse número atinge a marca de 35%, em seguida aparecem as transações bancárias realizadas por DOC/TED e também o uso do cartão de crédito/débito.
Para a cooperativa, essa previsão representa um grande avanço para o Pix. A facilidade de uso da plataforma, torna a opção mais atraente para diversas situações do dia a dia. Além disso, por ser adotado por diversas instituições financeiras, lojas, estabelecimentos comerciais e até mesmo por órgãos governamentais, o Pix também apresentou um aumento crescente em transações entre pessoas físicas (PF) e pessoas jurídicas (PJ).
O Banco Central ressaltou, ainda neste mês de setembro, que as transações de pessoas físicas (PF) para pessoas jurídicas (PJ) são o principal vetor de crescimento atual. Em setembro de 2022, a transação PF – PJ representava um percentual de 22,5%, já em agosto de 2023, as transações registraram a marca de 33,3%.
“Grandes empresas ainda utilizam as modalidades DOC/TEC por uma opção de autocontrole, contábil e até financeira. Mas atualmente pequenas e médias empresas estão migrando para o Pix, pois entenderam que se trata de um serviço bom, seguro, ágil e barato”, afirma a Diretora de Operações da Acentra, Juciliane de Camargo Isotton.
Como informou o BC, o Pix alcançou a média de 152,7 milhões de transações em um único dia, comprovando assim, a forte adesão de pessoas e empresas a modalidade. Atualmente o pix é mais utilizado para pagamentos do que transferências.
Grandes empresas ainda usam DOC/TED por uma opção de autocontrole, ou por uma opção contábil e até financeira. Mas pequenas e médias empresas estão migrando para o Pix, entenderam que é um produto bom, seguro, ágil e barato.
Pix automático
Para ampliar ainda mais o acesso da população aos serviços bancários, o Banco Central anunciou o lançamento do Pix automático para abril de 2024. Dessa forma, os consumidores poderão programar o serviço para pagamentos de contas tradicionais, substituindo por exemplo, o débito automático em conta. Poderá ser aceito também, o pagamento de uma fatura de cartão de crédito ou assinatura de um serviço pago mensalmente.
Outra facilidade que será oferecida pelo Pix automático, será a realização de transações sem a necessidade de conexão com a internet. Os usuários poderão realizar pagamentos em praças de pedágios e em rodovias de forma off-line, por exemplo.