Considerando os 12 municípios, foram adicionadas 1.163 vagas com carteira assinada no mês, frente a 930 em fevereiro e 194 em janeiro
Criciúma
A Região Carbonífera voltou a superar a marca de mil empregos formais gerados em um mês. Na soma dos 12 municípios, foram adicionadas 1.163 vagas com carteira assinada em março, o melhor desempenho do ano, frente a 930 em fevereiro e 194 em janeiro, já considerados os ajustes.
Divulgados ontem (27), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram ainda que Criciúma liderou a estatística, acrescentando 619 postos de trabalho formalizados no período.
A seguir, vêm Içara, com 221, e Orleans, com 132. Tiveram saldo positivo também os municípios de Cocal do Sul (47), Lauro Müller (41), Forquilhinha (40), Siderópolis (29), Morro da Fumaça (27), Urussanga (27) e Balneário Rincão (19). Em Nova Veneza, houve o fechamento de 31 vagas no período e, em Treviso, de oito.
Acumulado do ano
Com o desempenho de março, a Região Carbonífera registra saldo de 2.287 empregos formais adicionados no acumulado do ano, totalizando 149.480 pessoas atuando no mercado de trabalho formal.
Nos três primeiros meses de 2023, Criciúma gerou 818 novas vagas, tendo Içara o segundo melhor desempenho, com 430 postos de trabalho acrescentados. Onze dos 12 municípios mantêm saldo positivo entre contratações e demissões no ano. A exceção é Treviso, onde sete vagas foram fechadas no primeiro trimestre.
Setores
Com 484 vagas criadas, o setor de serviços liderou a geração de empregos formais na Região Carbonífera em março, chegando a 1.387 no acumulado do ano. O segundo melhor desempenho no mês ficou com o comércio, que acrescentou 299 vagas, mas o setor com o segundo maior saldo no acumulado do ano é a indústria, com 736 postos de trabalho adicionados, sendo 259 em março.
A construção contribuiu com 131 vagas no mês passado, recuperando o saldo que até então era negativo no ano – ficou positivo em 126 no fechamento do trimestre. Já a agropecuária perdeu dez postos de trabalho formais em março, reduzindo o saldo do primeiro trimestre para dois. O comércio acumula saldo de 36 empregos entre janeiro e março.