Foram localizados um foco em janeiro, 12 em fevereiro e sete em março, segundo dados da Vigilância Epidemiológica

Içara

Calor e chuva formam as condições ideais para a proliferação do Aedes aegypti, por isso, no verão o número de registros da presença do mosquito tende a aumentar. Desde o início do ano, Santa Catarina registra mais de 16,8 mil focos do transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.

De acordo com o último informe da diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive-SC), 20 desses focos foram encontrados em Içara, sendo um em janeiro, 12 em fevereiro e sete em março. “Eles estavam em armadilhas espalhadas pelo município, uma forma de controlarmos os focos”, explica o secretário de Saúde de Içara, Sandro Ressler.

Ele diz que os focos foram localizados nas regiões do Centro, Jussara e Presidente Vargas. “Mas é preciso destacar que não tivemos nenhuma pessoa doente. Há apenas um caso identificado pela Vigilância Epidemiológica do município, de um paciente que teve material encaminhado para exame no Lacen (Laboratório Central do Estado) e ainda estamos aguardando o resultado. O paciente está bem, em casa, e assintomático”, detalha.

Conforme o secretário, para o controle dos focos, além do trabalho dos agentes de combate a endemias, o município conta com a colaboração dos moradores, em manter os terrenos limpos, evitando o acúmulo de lixo e protegendo os depósitos de água, para evitar a proliferação do mosquito.

“É preciso que cada um faça a sua parte, limpe seus ambientes, pois a maioria dos focos são encontrados em áreas particulares. Nas áreas públicas, cabe ao município fazer a limpeza e estamos tomando todas as medidas para manter a situação sob controle”, aponta Sandro. Colaboração Andreia Limas, Canal Içara.