Içara aplica a vacina bivalente em pessoas a partir dos 60 anos

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Também recebem o reforço imunodeprimidos, transplantados e pessoas com doenças autoimunes, nesses casos, com idade a partir de 12 anos

Içara

Seguindo o calendário de aplicação do reforço com a vacina Pfizer bivalente contra a covid-19, Içara realiza no momento a vacinação da população em geral com idade acima de 60 anos, além dos imunodeprimidos, transplantados e pessoas com doenças autoimunes, nesses casos, com idade a partir de 12 anos. O agendamento deve ser realizado nas unidades de saúde.

“Trabalhamos com horários agendados para não haver desperdício de doses quando o frasco for aberto. É possível agendar presencialmente e pelo telefone da unidade de saúde”, orienta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Içara, Graziela Macarini Zuchinalli.

De acordo com ela, a procura pelas vacinas tem sido significativa desde o início da campanha, na semana passada, quando o público-alvo eram então os idosos com 70 anos ou mais; abrigados e trabalhadores de instituições de longa permanência (ILPI) e pacientes imunocomprometidos. “Recebemos 804 doses na primeira etapa; nesta semana chegaram 600 doses e mais doses devem chegar na semana que vem. Apesar da procura, não houve falta”, afirma.

A aplicação do reforço com a vacina bivalente prevê para 20 de março o início da imunização de gestantes e puérperas e para 17 de abril a inclusão dos trabalhadores da saúde; de pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais; da população privada de liberdade; de adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de privação de liberdade.

Requisitos

Além de fazer parte de um dos grupos prioritários, para receber a dose de reforço com a vacina Pfizer bivalente é imprescindível que a pessoa tenha 12 anos ou mais, tenha se vacinado com pelo menos duas doses de vacina monovalente (Pfizer, Coronavac, AstraZeneca, Janssen) e tenha tomado a última dose há, pelo menos, quatro meses.

As pessoas que integram os grupos prioritários são aquelas com mais chances de desenvolver casos graves, serem hospitalizadas e até mesmo ir a óbito em decorrência da covid-19, por isso, estão contempladas nessa primeira fase da imunização.

As vacinas bivalentes são as chamadas segunda geração do imunizante, ou seja, são aquelas que possuem em sua composição a cepa original e subvariantes da Ômicron. Como até o momento a produção desse tipo de vacina é limitada e o imunizante necessita de freezers especiais para o armazenamento, o Ministério da Saúde repassa as doses de forma escalonada e cabe aos municípios estabelecer a estratégia de vacinação a ser adotada.

Pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários para a aplicação da vacina bivalente devem seguir o esquema de vacinação com a aplicação das doses do esquema primário e doses de reforço monovalentes, de acordo com a faixa etária. Colaboração Andreia Limas, Canal Içara.