Na soma dos 12 municípios, houve o acréscimo de 7.966 vagas no acumulado do ano, já considerados os ajustes
Criciúma, Içara e Região
A Região Carbonífera tem quase 149 mil trabalhadores com carteira assinada, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados ontem (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O estoque de empregos formais, na soma dos 12 municípios que compõem a região, fechou outubro em 148.999, o que representa 33,34% da população, estimada em 446.902 habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A proporção fica acima da média catarinense, que é de 32,53%, com 2.387.255 empregos para uma população de 7.338.473 habitantes, e da brasileira (20,16%).
Entre os postos de trabalho ocupados na região, 7.966 foram criados neste ano, já considerados os ajustes. No acumulado dos dez meses, Criciúma alcançou o melhor desempenho, com o acréscimo de 4.220 vagas, o que levou o município a terminar outubro com estoque de 74.815 empregos formalizados.
Içara vem a seguir, com 909 postos de trabalho adicionados no ano, totalizando 20.654 vagas ocupadas, também o segundo maior estoque de empregos formais da região em números absolutos.
Proporcionalmente, porém, a liderança pertence a Nova Veneza, com estoque de 7.501 empregos para uma população de 15.515 habitantes, representando 48,35% do total. No ano, o município acumula 701 novas vagas.
Setores
Entre os setores econômicos, a indústria possui o maior número de vagas formais ocupadas na região. São ao todo 61.914, das quais, 2.597 criadas este ano. Em seguida, vêm os serviços, com estoque de 49.159 postos de trabalho com carteira assinada – o setor lidera a geração de empregos na região, com 4.495 novas vagas abertas entre janeiro e outubro.
No comércio, são 30.097 pessoas trabalhando com registro em carteira, após o acréscimo de 528 empregos neste ano. A construção concentra 7.153 trabalhadores e mantém saldo positivo de 381 vagas na soma dos dez meses, enquanto o estoque caiu para 676 na agropecuária, após o fechamento de 35 vagas formais no ano.
