Ocorreu mesmo, conforme matéria do Jornal Gazeta na semana passada, a nacionalização da disputa eleitoral em SC
Da Redação
A nacionalização da eleição em Santa Catarina realmente ocorreu, conforme o Jornal Gazeta trouxe na semana passada. Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) vão para o segundo turno no dia 30 de outubro. A diferença de vantagem, no entanto, é considerável, e os candidatos derrotados acabam por somar mais em eleitores de Bolsonaro, portanto de Jorginho, do que de Décio.
A grande surpresa para os analistas de política e pesquisas no estado é que as previsões das pesquisas falharam feio em Santa Catarina para governo. A vantagem de Décio Lima sobre Moisés (Republicanos) foi apertada, mas desbancou o que se dizia na imprensa de “governador municipalista”. Esta alcunha só se refletiu entre os prefeitos. Para o eleitor, não.
Jorginho acompanhou a votação no hotel Jaraguá, em Joaçaba, no Meio-Oeste do Estado. Ele votou ainda pela manhã em Herval D’Oeste (foto). Décio recebeu o resultado da eleição junto com a vice Bia Vargas e sua esposa Ana Paula Lima, eleita deputada federal (foto). Eles acompanharam a apuração de forma reservada em Florianópolis. Em seguida, encontrarão militantes na Rua Hercilio Luz no Centro da Capital.
Como funciona o segundo turno?
A votação de segundo turno ocorre quando nenhum dos candidatos alcançou 50% mais 1 dos votos válidos. Assim, os dois melhores posicionados disputam entre si em uma nova data, tendo mais tempo para realizar campanha e podendo articular alianças com os demais candidatos que disputaram o primeiro turno.
Esse mecanismo é previsto pela Constituição brasileira, para as eleições de presidente da República, governadores e prefeitos. No caso das eleições municipais, o segundo turno só ocorre em cidades com mais de 200 mil eleitores.
Os deputados federais, deputados estadual, vereadores e senadores são eleitos em uma única votação.