Vereador em segundo mandato na Câmara de Criciúma, o advogado busca espaço na Assembleia Legislativa de Santa Catarina

Criciúma

Vereador em segundo mandato na Câmara de Criciúma, o advogado Júlio Kaminski vai em busca de um espaço na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Candidato pelo Partido Progressista, ele defende que esta eleição é o momento do Sul recuperar a sua força política e brigar pelos avanços que a região precisa alcançar. “Temos quase 800 mil votos nas três microrregiões do Sul, isso dá praticamente oito cadeiras na Alesc. Precisamos que as pessoas da região votem em candidatos do Sul, pessoas comprometidas. Não adianta votar só por votar. Tem que escolher quem vai nos representar, nos defender. O Sul precisa recuperar a sua força política”, defende.

Kaminski destaca que o norte catarinense já discute a triplicação da BR-101, mas a pauta se refere apenas a parte norte da rodovia. “Santa Catarina é um estado só, mas eles defendem as prioridades deles. Isso já aconteceu na duplicação e pagamos o preço com anos de atraso, agora vai acontecer outra vez se não tivermos um posicionamento diferente. Temos que ter representantes que coloquem o porrete na mesa e deixem claro que o Sul tem voz e que quer seus projetos quer suas prioridades respeitadas”, ressalta o candidato, que também quer recuperar o espaço Progressista. “O PP do Sul sempre teve espaço na Alesc. Só o deputado Comin, que agora disputa espaço em Brasília, teve cinco mandatos. O partido está envolvido nesta campanha, eu tenho trabalhado muito e acredito que chegou o momento do PP retomar seu protagonismo”.

Em entrevista à Massa FM, o candidato lembrou que sua campanha vai ser pautada pela imagem que ele já construiu ao longo de quase seis anos no Legislativo de Criciúma. “De um vereador que ajudou a cidade, que se empenhou, trabalhou e se comprometeu com projetos e ações importantes. Esse é o meu cartão de apresentações, é isso que pretende destacar. Tenho sido muito bem recebido, tenho encontrado muita gente que já sabe deste meu perfil e espero conseguir do eleitor esse voto de confiança”.

Kaminski lembra que assuntos como saúde, educação, segurança e outros temas já tradicionais vão estar sim na campanha, mas sem uma bandeira específica para ser empunhada. “Claro que esses temas sempre aparecem, porque eles sempre exigem atenção, mas eu não vou empurrar bandeiras ao eleitor. Veja o caso de Içara, é a comunidade içarense que tem que chamar os seus representantes e cobrar o que querem. As pautas tem que nascer assim e não porque o parlamentar ou o candidato querem. É desse jeito que vou conduzir a minha campanha”.