Comin tem pré-candidatura homologada para deputado federal

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Ex-deputado estadual reforça agora a caminhada pela região e pelo estado em busca de votos

Da Redação 


O ex-deputado estadual Valmir Comin (PP) vai disputar na eleição deste ano uma vaga na Câmara dos Deputados. Ele teve a pré-candidatura homologada na convenção do partido, em Florianópolis, que também ratificou o nome de Esperidião Amin como candidato ao governo de Santa Catarina pelo PP.

Com uma experiência de trabalho por cinco mandatos consecutivos, ele relata que este novo desafio o motiva porque vai entrar em um novo processo que é o de trabalhar em Brasília, em favor de todos os municípios catarinenses, em especial a região Sul. “Sempre fiz muitos relacionamentos e como surgiu o espaço e fui convidado para representar o partido aceitei para lutar por Santa Catarina e toda a região”, destaca.

Ele lembra que o Partido Progressista, ao longo da história sempre teve um deputado federal eleito pela região e que na última legislatura, as principais lideranças progressistas da região sentiram a falta de um representante em Brasília. “Já tivemos grandes nomes do PP, como o Roberval Pilotto, Jarvis Gaidzinski, Leodegar Tiscoski, e precisamos retomar estes trabalhos para não deixar nossos prefeitos e vereadores sem um gabinete de portas abertas para atender a todos da nossa região”, projeta Comin.

O candidato explica que desde que surgiu a oportunidade de concorrer à Câmara dos Deputados, ainda em 2021, já começou a realizar um roteiro de visitas por diversos municípios e já está com uma base formada. Segundo ele, a partir do dia 16 de agosto, quando começa a campanha de forma oficial, as visitas serão em dobro, com expectativa de passar em pelo menos 90 municípios. 

Para ele, a campanha terá foco no marketing digital, mas também fará muitas visitas e contatos nos municípios em que passar. “A campanha será um mix de divulgação dos trabalhos pelas redes sociais e também muitas visitas, sem esquecer de passar pelas entidades organizadas de classe como a Acic, Aciva e Acit, onde são discutidas as principais bandeiras para as regiões”, pontua.

Comin avalia que terá muito trabalho a fazer nas três microrregiões do Sul do Estado, pois será o único representante do PP a concorrer como deputado federal. Por isso, ele pretende usar a estratégias de trabalhar em dobradinhas com os candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativo, como José Milton Scheffer no Extremo Sul, vereador Júlio Kaminski, em Criciúma, Pepê Collaço, em Tubarão, e Fernando Crozeta, em Orleans. 

Caso seja eleito, Valmir Comin já tem as bandeiras que defenderá na Câmara dos Deputados. Ele aponta os três pilares que farão parte dos trabalhos a serem realizados. O primeiro é trabalhar a educação em período integral para os alunos da educação infantil e do ensino fundamental, incluindo os berçários, para que os pais tenham mais tranquilidade para poderem trabalhar. 

Ainda na área da educação, está a sua segunda bandeira, que é brigar por um ensino médio vocacionado, com as escolas oferecendo cursos técnicos de acordo com o potencial de cada região e para que estes jovens já saem preparados para o mercado de trabalho. “Se os estudantes do ensino médio conseguirem realizar esta meta, quando entrarem na faculdade já estarão trabalhando e poderão pagar os estudos com os ganhos que tiverem”, relata. Também será um incentivador para a realização de pesquisas na busca do desenvolvimento com inovação. 

Também vai defender um melhor aproveitamento da terceira idade, onde vislumbra uma vasta gama de oportunidades, tanto na geração de empregos, como na experiência a ser passada para futuras gerações. Na questão da geração de emprego traz um dado importante, que atualmente Santa Catarina conta com cerca de 1,1 milhão de idosos e que a expectativa é que este número cresça até 2030 para mais de três milhões de pessoas na terceira idade. 

Para ele, o idoso vai representar muito na cadeia produtiva, pois vai mover a economia, já que precisará de cuidados especiais. “Serão abertas oportunidades de trabalho para cuidadores, enfermeiros, fisioterapeutas e até engenheiros civis, pois as cidades precisam ter mais acessibilidade”, enfatiza.