Os encargos vão pesar na conta

A tarifa da Cooperaliança vai ser reajustada em agosto e apesar de todo o esforço feito pela diretoria o aumento deve oscilar entre 10 e 13%. Culpa dos chamados encargos setoriais. Uma taxa, como se fosse um imposto, determinada pelo Governo Federal, cobra de todas as permissionárias e concessionárias do país. Todos os meses mais de 1,6 milhão que saem dos cofres da Cooperaliança para custear o subsídio que o governo oferece a diversos setores e, que depois, cobra do consumidor. Vale lembrar que esse reajuste ainda terá os percentuais oficializados pela Agência Reguladora do Setor a Aneel. “Infelizmente o governo ampliou os encargos setoriais, vamos ter que pagar mais para eles e isso inviabiliza uma redução. Projetávamos uma queda de 4%, mas virá um aumento. Não há o que fazer quem decide é a agência reguladora. Eles determinam e cabe a nós cumprir. Vamos continuar fazendo o esforço e trabalhando para tentar fazer a energia baixar. Infelizmente a realidade no Brasil é dura neste sentido. Temos uma energia muito cara. A Cooperaliança segue trabalhando intensamente para tentar ofertar o melhor ao consumidor porque sabemos do papel fundamental que temos no desenvolvimento da cidade”, destaca o presidente da Cooperaliança Reginaldo de Jesus.

Bons números

Apesar da frustração imposta pelo reajuste, Dede vai encaminhando seus últimos meses do primeiro mandato com números importantes a serem celebrados. A cooperativa está com as contas saneadas, fez investimentos pesados para dar qualidade e segurança ao fornecimento de energia. “A subestação foi o nosso grande investimento que assegura capacidade de fornecimento com segurança, mas seguimos investindo na melhoria das redes, em capacitação, em compra de novos e modernos equipamentos e valorizando cada vez mais as nossas cidades com os investimentos do Fats em projetos importantes para a melhoria da qualidade de vida. Eu não escondo que tenho a consciência tranquila que estamos fazendo da Cooperaliança uma referência para o Estado”.

Ciro candidato

Ainda sem vice o PDT oficializou o nome de Ciro Gomes como candidato a presidência da República. No encontro com a militância e a liderança do partido, Ciro fez duras críticas ao que chamou de “polarização Odienta”.

No estado

O PDT deve se pronunciar até o fim de semana sobre sua presença na Frente Democrática ou se vai apostar em uma candidatura própria, com chapa pura. A tendência é que a Frente acabe mesmo sendo a opção.

Falando nela

O PSB resolveu ficar na Frente Democrática que aglutina os partidos de Esquerda e Centro Esquerda em Santa Catarina. Dário Berger, que se filiou ao partido para disputar a condição de governador, vai mesmo para a tentativa de mais um mandato no Senado.

PL

O Partido Liberal pode acabar indo para o processo eleitoral de Chapa Pura. O PP era uma das últimas esperanças de aliança de Jorginho Mello, mas Esperidião Amin deve ser confirmado como candidato ao Governo neste sábado e a partir daí aguardar por uma posição do PSDB.

Críticas

Gean Loureiro cumpriu agenda ontem na região. Visitou a Unesc, a Satc, o Hospital e não poupou críticas ao governador Carlos Moisés. Ele falou de infraestrutura, mas foi mais enfático quando o assunto foi a saúde. Entende o ex-prefeito da Capital que o Estado não se planejou e por conta disso Santa Catarina enfrenta hoje um caos na saúde, com a falta de leitos de UTI neonatal e pediátricas e mais de 100 mil na fila por uma cirurgia eletiva. Claro, que em sua passagem também aproveitou para mobilizar a militância e conversar com lideranças locais.

Empolgada

Deputada Geovânia de Sá passou pela Massa FM ontem. Falou de suas expectativas para a campanha, resumiu um pouco sua atividade parlamentar e destacou sua empolgação para o processo eleitoral deste ano. “Tenho trabalhado muito, acho que contribui bastante com a região, mas ainda há muito a ser feito. Eu quero continuar em Brasília, quero continuar ajudando a mudar a vida das pessoas. Tenho aqui na região um grande cabo eleitoral que é o prefeito Salvaro e estou muito otimista para esta eleição”.