“Se o Brasil repetir Santa Catarina, Bolsonaro vence no primeiro turno”, afirma Júlia Zanatta

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Criciúma

Bolsonarista desde sempre, a advogada e jornalista Júlia Zanatta segue trabalhando forte em sua pré-campanha para uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PL. Zanatta tem aproveitado as últimas semanas para percorrer o estado e ampliar o contato com lideranças e eleitores.

“Tenho conversado com muitas lideranças. Eu gosto de eleição, gosto de política e vou para a minha segunda disputa. Eu aprendi muito com a disputa pelo Governo de Criciúma e tenho ouvido muitos conselhos do presidente Bolsonaro para conversar com as bases porque isso é fundamental para um bom resultado”

Júlia tem apostado no turismo, na defesa da família e do direito ao acesso às armas como suas pautas de campanha. “Com relação as armas, eu entendo que as pessoas tem que ter o direito de se defender. Por isso o pessoal da esquerda é contra. Uma pessoa armada defende sua família de tudo aquilo que eles são contrários, como a família, a propriedade. Tivemos um exemplo disso nas fazendas, onde não há mais invasão do MST. Já no que diz respeito ao turismo eu pretendo para trabalhar para fomentar o setor principalmente nas cidades menores. Falar de turismo em Balneário Camboriú é fácil, as pessoas vão lá naturalmente, mas o complicado é fazer turismo em Bom Jardim da Serra, por exemplo. Estas cidades de pequeno porte e que tem potencial precisam de apoio”.

Quando o assunto é Bolsonaro Júlia tem uma projeção na ponta da língua. “Se o Brasil fosse igual a Santa Catarina eu cravaria que ele ganha no primeiro turno. No restante do país não sei, mas em Santa Catarina não tenho dúvidas. A decisão de votar no Bolsonaro é simples. Ou você escolhe um homem honesto ou você escolhe um ladrão, um ex-presidiário. O Brasil é um país de trabalhadores e não vai cair nessa”. Júlia acredita que Bolsonaro é favorito mesmo se o brasileiro olhar para a economia. “Se o brasileiro votar com o bolso vai votar nele porque foi quem deu o auxílio emergencial, criou o auxílio Brasil e fez uma série de ações para minimizar as dificuldades dos que mais precisam”.

Sem rodeios a pré-candidata também não escondeu o desconforto com os deputados Daniel Freitas e Jessé Lopes. “Eu estou neste partido antes do presidente se filiar. Se eles não gostam de mim nem deveriam ter se filiado. Eu gostaria de receber pelo menos respeito, afinal, se somos um time temos que agir assim. Fogo amigo é complicado”, sentenciou.