Grupo tem divergências com o PSB, que quer candidatura ao governo de SC
Da Redação
Ainda sem definição de quem e de qual partido será o candidato a governador de Santa Catarina pela frente de esquerda, uma chapa já demonstra estar mais “alinhada”. Gelson Merísio (Solidariedade) se colocou à disposição e informou a Décio Lima (PT) que aceita ser o vice dele nas eleições de outubro.
Gelson Merísio é ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa (Alesc), e foi candidato a governador de SC em 2018, pelo PSD, quando teve como vice o ex-prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinubing, e chegaram ao segundo turno contra Carlos Moisés (Republicanos).
Esse cenário pode desagradar o PSB do presidente Cláudio Vignatti. Ele inda quer o senador Dário Berger na condição de candidato principal do grupo de seis partidos (PT, PSB, PDT, PCdoB, PV, PSOL, Rede e Solidariedade).
Berger termina o mandato de senador neste ano, ou seja, poderia buscar uma reeleição caso Décio e Merísio formassem a chapa ao governo do estado. Entretanto, outros nomes da frente buscam essa vaga ao senado, como por exemplo Afrânio Boppré (PSOL), Jorge Boeira e Fernando Coruja, ambos do PDT.
Os partidos vem realizando reuniões frequentes nas últimas semanas, tentando encontrar um denominador comum. A expectativa é que até a segunda-feira (13) possa haver um acerto entre o grupo.
O não acordo do grupo da frente de esquerda é o que realmente impediu a visita de Lula (PT) e Alckmin (PSB), pré-candidatos a presidente e vice-presidente, à Santa Catarina no início deste mês. O grupo ainda tenta uma nova data para que os dois representantes do projeto nacional venham ao estado, o que deve ocorrer após uma definição das candidaturas em SC.