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Escondidos atrás de uma máscara em determinados momentos nos parece ser bom, porque o esconderijo nos permite sair de casa sem ser reconhecido. Ouvi ao tomar café numa cafeteria. E os tímidos estão apreciando, pois ficam em seus casulos tranquilos. A maioria, que vive nas ruas pensa: “… Será que preciso viver mascarado, não abraçar, não apertar as mãos do outro?”
Está difícil ler textos, ouvir os cientistas e os médicos, porém é necessário! Tempo diferente, que está causando mudanças em muitas vidas. Todos os dias pensamos no coronavírus e nada… É emocionante ouvir o Pe. Antônio Maria cantando: “Cura Senhor onde dói… Cura Senhor bem aqui… Cura Senhor onde eu não posso ir…” Sinto paz e fé.
O ser humano depende da sua capacidade de lidar com o improvável, de resolver o insolúvel e de alcançar o impossível. Se possível, enfrentar crises sozinho e triunfantemente. Os amigos verdadeiros, aceite-os se precisar. Nos tenros anos que minha mãe viveu comigo aprendi através do exemplo, a encontrar alívio, coragem e força no uso da mente. Carrego a minha ferramenta dentro do meu cérebro e do meu coração. Não preciso recuar, parar, ou deixar de crescer porque sigo o meu caminho.
Tay Duque escreveu “O Mascarado”. Por ser julgado, humilhado e massacrado, resolveu usar uma máscara. E não era o coronavírus, e sim o medo. Uma mulher se apaixonou por ele, mesmo sem vê-lo. Um dia mostrou seu rosto e, nada mudou, sua alma já havia sido desvendada e fazia tempo. Ler é ato de liberdade e viaje à sua maneira. O livro “Dia a Dia com o Evangelho – 2015” do Pe. Luiz Miguel Duarte, é rico em informações bíblicas, cujas palavras são instrumentos de oração e contemplação do nosso Criador. Vivemos uma época árdua, sim, mas Deus nunca abandona os seus filhos.
Anoitecia, embalava-me numa rede e, encostei a cabeça na almofada. Fechei os olhos. Sorri para mim mesma, embora não soubesse o porquê… Siga-me…