Saindo do papel

A tão esperada obra da passagem subterrânea na SC-445 para a passagem de pedestres, principalmente para os trabalhadores da empresa Librelato está saindo do papel. A ordem de serviço para a empresa vencedora da licitação foi entregue ontem (24). A previsão é que a empresa comece os trabalhos após o Carnaval. A obra é uma necessidade muito antiga tanto para pedestres quanto para os motoristas que passam pelo trecho, pois a travessia cria longas filas para veículos e gera risco à integridade física dos pedestres. Para não fechar a rodovia enquanto os trabalhos estiverem em andamento, a obra foi dividida em duas etapas. Primeiro será realizado um lado da rodovia e depois o outro. O valor investido será de R$ 234 mil. Durante todo o mandato do prefeito Murialdo Gastaldon o projeto não conseguiu caminhar, mas assim que a prefeita Dalvania Cardoso assumiu o governo, esteve no local in loco e verificou que era possível sim realizar a passagem subterrânea.

Pavimentando a candidatura

Um dos parlamentares presentes em quase todos os atos realizados nas prefeituras da região Sul do Estado é o deputado estadual José Milton Scheffer. Ele ocupa atualmente o cargo da chefia do Governo na Assembleia Legislativa e tem sido o principal interlocutor dos prefeitos da região junto ao governador Carlos Moisés. Ele avalia que ainda não é hora de falar da reeleição, mas o trabalho que está realizando é pensando na reeleição. José Milton ter organizado o Partido Progressista (PP) em todos os municípios e tem feito contato com as principais lideranças do partido em todas as cidades. A sua última passagem em Içara foi na transmissão do cargo de prefeito de Dalvania Cardoso, que entrou em período de férias, para o vice Jandir Sorato, que comando o município de forma interina até no dia 30 de janeiro.

Auxílio Brasil

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou o projeto de Lei Orçamentária Anual deste ano (Lei 14.303/21), que destina R$ 89,1 bilhões ao programa social Auxílio Brasil. Inicialmente, o projeto de lei (PLN 19/21) oferecia 34,7 bilhões para transferência de renda a famílias na linha da pobreza. O volume só foi ampliado em R$ 54,4 bilhões porque o Congresso adaptou a proposta a emendas constitucionais que mudaram o cálculo do teto de gastos e limitaram o pagamento de precatórios para R$ 45,6 bilhões neste ano. Já a previsão do teto de gastos na lei orçamentária é de R$ 1,7 trilhão, considerando a projeção do IPCA de 10,18% ao ano. As prefeituras ainda estão se adaptando ao novo programa, que já vem pagando o benefício.

Quem perdeu

O ministério que mais perdeu recursos no orçamento deste ano foi o do Trabalho e Previdência, com veto de R$ 1 bilhão. Em seguida vem o Ministério da Educação, com um cancelamento de R$ 736 milhões. Outros órgãos com grande volume de recursos vetados foram o Desenvolvimento Regional (menos R$ 458,7 bilhões), a Cidadania (R$ 284,3 milhões) e a Infraestrutura (R$ 177,8 milhões). Os vetos ao projeto de lei orçamentária alcançam 138 programações diferentes. O programa que mais perdeu recursos foi a administração do Instituto Nacional do Seguro Social, com corte de R$ 709,8 milhões. O programa de Apoio ao desenvolvimento da educação básica perdeu R$ 324,7 milhões. Já o Serviço de Processamento de Dados de Benefícios Previdenciários teve corte de R$ 180,7 milhões.