Comunidade de Campo Mãe Luzia celebrará a padroeira e a safra com diversas atividades

Içara

A comunidade de Campo Mãe Luzia retomará em 2022 uma tradição que já dura mais de 50 anos e só foi interrompida, este ano, devido à pandemia de coronavírus. Entre os dias 7 e 9 de janeiro, a padroeira e a fartura da safra serão celebradas na 56ª edição da Festa de Santa Luzia e Festa da Melancia.

“Nos três dias de festa, haverá frutas para degustação e compra direta do produtor, melancias vendidas por um preço bem abaixo do de mercado e fresquinhas. Teremos em torno de 10 toneladas, entre amarela e vermelha. Muitas pessoas não conhecem a amarela e vêm para consumir e levar embora”, conta Júnior Cardoso Réus, um dos organizadores do evento.

As festividades retornam com os já famosos concursos, como o que mostrará o maior comedor de melancia, o maior bebedor de chope de melancia e a maior fruta produzida na região. Os produtores que apresentarem as quatro maiores melancias da festa receberão premiação e troféu – posteriormente, as frutas serão leiloadas.

As Olimpíadas Rurais também estarão de volta, apontando quem é o melhor no quesito debulhar milho, arremessar milho no balaio e adivinhar o peso da melancia. Para os concursos, as inscrições poderão ser feitas de forma antecipada ou no local, com o limite máximo de dez competidores cada.

O almoço de domingo contará com kits para retirar e levar e também para consumo no local, com capacidade reduzida e respeitando o distanciamento. “O salão paroquial comporta cerca de 1,5 mil pessoas, mas serão vendidos em torno de 500 almoços para consumo no local. As vendas serão antecipadas, porém, ainda não iniciaram. Os kits poderão ser adquiridos junto aos festeiros”, orienta Júnior.

Programação religiosa

A programação religiosa da festa inicia no dia 7, com novena a partir das 20 horas. No sábado, também haverá novena no mesmo horário. Já no domingo, a missa em honra a Santa Luzia ocorrerá às 10 horas, celebrada pelo pároco da Paróquia São Miguel Arcanjo, de Vila Nova, padre Lucas Fernandes Bombazar.

“Por causa da pandemia, não sabemos se o público vai vir como nos outros anos. Na última vez, em 2020, mais de 3 mil pessoas passaram pela festa. Esperamos que venham em torno de 1,5 mil pessoas, porque muitos ainda estão com receio de sair”, explica Júnior.