O voto impresso

Até o fechamento da coluna, a proposta do voto impresso ainda não tinha sido votado na Câmara dos Deputados. Mas a tendência é que a matéria seja mesmo rejeitada. Nesta quarta-feira, a deputada Geovânia de Sá falou sobre o assunto. Em entrevista à Massa FM ela afirmou que votaria a favor porque entende que a medida assegura transparência. “Eu vou votar favorável à matéria porque entendo que quanto mais transparência no processo eleitoral melhor para o eleitor e para o Brasil. No entanto, há resistência de muitas lideranças e entendo que há dificuldades para que o projeto seja aprovado”, destaca. A deputada também falou sobre as demais mudanças aprovadas ontem na Comissão Especial. Para a eleição de 2022, por exemplo, está prevista a adoção do sistema eleitoral majoritário na escolha dos cargos de deputados federais e estaduais. É o chamado “distritão puro”, no qual são eleitos os mais votados, sem levar em conta os votos dados aos partidos, como acontece no atual sistema proporcional. A proposta também prevê a volta das coligações para as proporcionais. “Eu entendo que as mudanças enfraquecem os partidos e dão mais força aos nomes já consagrados. Vamos aguardar para ver se estas mudanças serão efetivadas no plenário”.

Hospital Santo Agostinho

Com o avanço da vacinação e a redução no número de casos ativos de Covid-19, o Governo de Criciúma já trabalha para encontrar um novo destino para o Hospital de Retaguarda do Rio Maina. A estrutura que foi transformada de maneira emergencial para ampliar a condição de atendimento dos casos de Covid deve se transformar em um hospital geral para atendimento via SUS. O novo hospital, segundo o secretário Acélio Casagrande, já tem até nome. “Vamos rebatizá-lo de Hospital Santo Agostinho, uma homenagem a comunidade do Rio Maina, já que o santo é o seu padroeiro”, explica Acélio.

Hospital São Marcos

Assim como falta dotação orçamentária para se manter o hospital no Rio Maina, há em Nova Veneza. O legislativo e executivo de Nova Veneza estudam agora retomada do Hospital São Marcos, patrimônio que no passado foi doado por Nova Veneza para a Congregação das Irmãs Beneditinas, ao município. Em reunião ontem (10) o presidente da Câmara de Vereadores, Evandro Gava, solicitou em ofício alguns dados acerca da saúde financeira da instituição para análise do assunto. 

Vocacionar

O desafio agora é vocacionar a instituição e também garantir recursos para que o novo hospital possa se manter. Na última semana foi realizada a primeira reunião. “Foi um encontro com a reitora, porque entendemos que a Unesc pode ser uma parceira na busca por essa alternativa, mas também há já conversa com o Estado para que possamos ter os recursos necessários. Estamos construindo um caminho e tenho certeza que dessa construção a saúde pública da região sairá ainda mais fortalecida”.

O carvão

Lideranças da região discutiram ontem em Brasílio o futuro do complexo termelétrico da região e por consequência o futuro do setor carbonífero. A reunião foi encabeçada pela deputada Geovânia de Sá. “O que se quer é estender o subsídio que está garantido ao setor por mais oito anos. Ele termina em 2027 e queremos que vá até 2035. Isso vai garantir mais segurança para os empresários e mais tempo para que trabalhem em busca de uma alternativa. A verdade é que o setor carbonífero é fundamental para a economia do Sul do Estado e representa uma fonte importante de arrecadação para o Estado. Estamos em busca de uma alternativa para ele”.

Andando

Vereadores de Içara entregaram nesta terça-feira para a prefeita Dalvânia Cardoso os documentos contendo propostas sugeridas, através de emendas, no Projeto de Lei Complementar nº 004/2018, que dispõe sobre as diretrizes gerais da política urbana e sobre o plano diretor de desenvolvimento integrado do município. A expectativa é que o projeto seja finalmente votado até o final de 2021 depois de arrastar pelo legislativo nos últimos dois anos.