Além disso, Secretaria de Educação informa que 95% dos professores estaduais estão vacinados
Da Redação
Com o início do recesso escolar para os estudantes nesta semana, a rede estadual encerra o primeiro semestre de um ano letivo atípico e marcado por transformações na educação. Um semestre que iniciou com muita expectativa no dia 18 de fevereiro, quando os alunos retornaram às salas de aula após quase um ano de ensino remoto, e que se encerra com cerca de 70% dos estudantes frequentando as aulas presenciais.
A imunização dos profissionais da Educação em Santa Catarina começou em 26 de maio e nesta semana já alcançou 95% dos professores e todos os trabalhadores da equipe gestora, de alimentação e transporte, que atuam nas escolas e órgãos administrativos de Educação, do Ensino Infantil até do Ensino Superior.
Para acelerar e organizar a vacinação dos profissionais da educação, a SED coordenou a criação do Plano de Vacinação para o grupo e um levantamento inédito com informações sobre todos os trabalhadores do setor no estado. O Censo da Educação Catarinense detalhou informações de 201 mil pessoas, entre professores, técnicos, profissionais de limpeza, serviços gerais, alimentação, vigilantes e todos os demais trabalhadores que atuam na educação em Santa Catarina. O levantamento também será utilizado para planejar e criar políticas públicas para qualificar a educação.
O secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, conclui que o semestre letivo teve conquistas e aprendizados importantes para a educação. “Santa Catarina foi pioneira no retorno às aulas. Conseguimos manter as atividades presenciais, mesmo no auge da pandemia, porque construímos regramentos claros e tínhamos o controle dos dados de contágio nas escolas. Com a vacinação de quase todos os professores, outra conquista para o Estado, os pais e alunos se sentem ainda mais seguros para voltar ao presencial”.
O monitoramento de casos suspeitos e confirmados nas escolas estaduais foi realizado por um painel digital e interativo atualizado em tempo real, com informações de professores, estudantes e demais profissionais da rede estadual de ensino. Esses dados eram atualizados diariamente pelos próprios gestores escolares e compilados pela SED, o que possibilitou atuar nas unidades com maior número de casos.