Fechamento ampliado
A reunião entre o governador Carlos Moisés e os prefeitos das principais cidades de Santa Catarina terminou sem muitas novidades. O governador optou por ampliar pelos próximos fins de semana o fechamento dos serviços não essenciais. Além disso, o governo também proibiu, a partir das 21 horas, o consumo de bebida alcoólica em bares, lanchonetes, lojas de conveniência e demais estabelecimentos comerciais. A previsão de um lockdown mais amplo foi descartada. Agora os prefeitos da região se reúnem nesta quinta para definir se o Sul do Estado adota alguma ação mais enérgica. No entanto, a tendência é que isso não ocorra. A exemplo do que destacamos ontem nesta coluna, a maioria dos prefeitos é contrária ao fechamento. O próprio prefeito de Criciúma fez questão de deixar sua posição clara ao governador na reunião desta quarta. “Nós prefeitos não estamos contando mortos, nós estamos agindo. Eu não concordo com o fechamento. Nosso entendimento é de ampliar o horário de funcionamento. Os bancos, por exemplo, é uma vergonha. Os bancos tem que abrir mais cedo e fechar mais tarde. Parar não está trazendo o efeito que esperamos”, destacou Salvaro.
Locais seguros
O prefeito também fez questão de ressaltar que as igrejas também deveriam ficar abertas. “A paralisação não funciona e gostaria muito que fosse reconsiderado esse decreto. Pediria inclusive que as igrejas fiquem abertas, porque ali é uma palavra que padre e pastor levam aos seus fiéis. As lojas, o local de trabalho é um local seguro para quem trabalha e para o cliente. Somamos com o Estado, mas nesse caso pensamos diferente”.
Apertando
Governo de Criciúma pretende ampliar a fiscalização nos supermercados. Ordem é para que os estabelecimentos funcionem apenas com 50% da sua capacidade e permitam a entrada de apenas um membro de cada família na hora de fazer as compras. Entendimento é que os supermercados são um dos pontos de maior aglomeração.
Ampliando
CDL de Criciúma anunciou o horário de atendimento no comércio da cidade. Meia hora a mais nesta quinta e também na sexta. Alternativa para tentar compensar um pouco o lockdown de fim de semana.
A vacina
Fecam liberou nesta quarta a lista de cidades interessada em comprar a vacina russa Sputnik. Os municípios estão se mobilizando para comprar as doses por conta da letargia do governo federal. Claro que, por ora, é apenas um interesse, uma articulação. Antes a vacina precisa ser autorizada, produzida e disponibilizada para os municípios.
Lei
Falando nisso o governo de Criciúma encaminhou projeto para Câmara de Vereadores para que o legislativo autorize o município a comprar as vacinas contra a Covid-19.
Alternativa
Em meio a escassez de vacina, os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina estão encaminhando a conclusão de um estudo que indica uma redução nos casos de Coronavírus com o uso da vacina tríplice viral, que faz parte do nosso calendário de vacinas e que é aplicada em todas as crianças. Viria daí inclusive a explicação para o percentual menor de crianças com quadro grave de Covid.
Assembleia
A Cooperaliança realiza na próxima quinta-feira (18) sua assembleia para escolha do novo Conselho Fiscal e a distribuição dos recursos do Fates. A assembleia é virtual e o associado deve entrar no site da cooperativa para realizar um pré-cadastro. Em entrevista à Massa FM, o presidente Reginaldo de Jesus destacou que boa parte dos recursos pode ser encaminhada para o Santuário. “Para ser usada na pavimentação do acesso. Mas é uma proposta que eu vou defender. Entendo que é justa e vai ajudar a cidade. Claro que essa decisão cabe ao associado”, ressaltou. Dede também fez questão de destacar as ações desenvolvidas para a área da saúde. “Quase um milhão investido na compra de um tomógrafo para o São Donato, apoio à Casa Rosa e várias outras ações. O dinheiro é do associado e está sendo devolvido em investimentos importantes para a cidade”.
Desabafo
Presidente aproveitou para desabafar contra as críticas que sofre via mídias sociais. “Muita gente gasta o dobro da energia no verão e aí reclama do valor da tarifa, mas não percebe que pagou o dobro. Não reconhece que lutamos e temos hoje a segunda menor tarifa do país e quem diz isso é a Aneel. Ser criticado faz parte, mas as ofensas incomodam. E o que chama atenção temos eleição para o Conselho Fiscal. Foi um sacrifício montar uma chapa. Na hora de participar ninguém aparece. É mais fácil criticar”.