Centro de Reabilitação Pós-Covid de Criciúma pode ser regionalizado

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Projeto foi apresentado ontem para os secretários de Saúde dos municípios da região carbonífera

Criciúma, Içara e Região

O primeiro Centro de Reabilitação Cardiopulmonar Pós-Covid do Brasil a atender integralmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), localizado em Criciúma, pode ser regionalizado para todos as cidades da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). A proposta de ampliação foi apresentada ontem (4) para os secretários de Saúde da região.

“Nós mostramos o quanto esse espaço foi importante para ajudar muitos moradores de Criciúma a se recuperarem das sequelas da Covid-19 e ter de volta uma qualidade de vida. Agora, os municípios vão discutir e decidir se aderem ou não à iniciativa de regionalização”, explicou o secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande.

Durante o encontro, a equipe da Secretaria de Saúde de Criciúma também apresentou os resultados significativos e dados do projeto, que já funciona há aproximadamente quatro meses e já atendeu ao menos 225 pacientes. “Notamos uma melhora em mais de 90% dos atendidos em sete domínios avaliados: capacidade funcional, limitação por aspecto físico, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental”, informou médico e coordenador do Centro de Reabilitação, Luiz Carlos Fontana.

O projeto se tornou referência em Santa Catarina e no Brasil, por ser o primeiro a prestar atendimento pós-Covid-19 integralmente pelo SUS e por sua estrutura. No final do ano passado, foi apresentado ao Ministério da Saúde e também para o secretário de Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro.

Localizado no Rio Maina, o Centro de Reabilitação Cardiopulmonar Pós-Covid conta com uma equipe de dois médicos, três fisioterapeutas, três profissionais de educação física, duas enfermeiras, uma psicóloga, uma nutricionista e uma enfermeira de feridas.