Cisquinho chega na Câmara de Vereadores na terceira tentativa

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Ele disputou as eleições de 2008 e 2012 ficando na suplência e agora consegue a vaga pela primeira vez

Içara

O vereador eleito Moacyr Francisco, o Cisquinho, nutria a vontade de chegar na Câmara de Vereadores desde o ano de 2008, quando concorreu pela primeira vez. Em 2012, ele tentou novamente, mas foi nas eleições deste ano que ele conseguiu a vaga pela primeira vez ao atingir 654 votos e ficar com uma das cadeiras do PSD. Com 51 anos, ele chega ao Legislativo para mostrar a todos que apostaram em seu nome que é capaz de realizar um bom trabalho.

Cisquinho quer muito ajudar os moradores de todos os bairros que estão nas filas de espera por um exame de alta complexidade ou por uma cirurgia eletiva. Para ele, é muito triste ver uma pessoa na fila de espera sofrendo com a doença e não tendo recursos para fazer o procedimento de forma particular. Ele também quer defender a agricultura, para que as localidades rurais tenham mais estradas pavimentadas.

A expectativa do vereador é para que a prefeita Dalvânia Cardoso venha fazer um bom mandato para todos os cidadãos içarenses. Segundo ele, os projetos que foram bons para Içara terão o seu apoio na Câmara de Vereadores.

Jornal Gazeta – Como surgiu o gosto pela política?

Moacir Francisco (Cisquinho) – A política começou em minha vida no ano de 2007, quando sai de uma empresa cerâmica e comecei a tocar um bar aqui no Barracão. As pessoas então perguntavam para mim porque eu não entrava na política e acabei aceitando as sugestões. Também fui sempre muito participativo nos movimentos comunitários e participei por vários anos da diretoria da Associação de Moradores do Barracão, como presidente, tesoureiro e outros cargos.

Gazeta – Porque se filiou ao PSD e há quanto tempo?

Cisquinho – Entrei no partido em 2008, quando aceitei pela primeira vez a concorrer como candidato a vereador.

Gazeta – Quem fez o convite para ser candidato a vereador?

Cisquinho – No ano de 2008, eu fiz a filiação no partido e permaneço até hoje. Eu fui convidado para ser candidato pela primeira vez pelo José Zanolli. Nesta eleição fui novamente convidado pelo José Zanolli, mas já existia uma vontade de voltar a ser candidato, já que em 2016 acabei não disputando a eleição.

Gazeta – Quais as dificuldades encontradas na campanha, além da pandemia da Covid-19?

Cisquinho – A pandemia do novo coronavírus foi a maior dificuldade encontrada na campanha, pois não conseguíamos fazer as reuniões e as visitas nas casas ficaram muito prejudicada, pois nem sempre os moradores deixavam a gente entrar. Somente obtivemos sucesso para chegar nos eleitores nas casas em que éramos conhecidos. Também o número elevado de candidatos dificultou bastante, pois em muitas pessoas que chegamos para pedir o apoio e o voto, já estavam comprometidos com alguém, por parentesco ou amizade. Somente aqui no Barracão foram seis candidatos na disputa.

Gazeta – Foi uma surpresa conseguir ser eleito?

Cisquinho – Pelo trabalho realizado e pela equipe que formamos estávamos bem confiantes que conseguiríamos uma das cadeiras, mas não foi fácil, pois esperávamos uma votação maior e a divisão dos votos deixou o pleito bastante equilibrado. A nossa previsão se concretizou e fui eleito.

Gazeta – Quais suas principais bandeiras para a legislatura?

Cisquinho – Vamos defender melhorias na saúde, pois existe muitas pessoas nas filas a espera de exames de alta complexidade e de cirurgias. Vamos tentar agilizar estes procedimentos para que as pessoas não fiquem sofrendo. Também vamos procurar ouvir as lideranças de todos os bairros para ver quais as necessidades de cada um. Outra bandeira é da agricultura, pois os moradores das áreas rurais têm sofrido muito com as péssimas condições das estradas e com a poeira.

Gazeta – Alguma defesa especial para o bairro onde você mora?

Cisquinho – Temos muitas ruas aqui no Barracão que precisam de pavimentação e vou estar nesta luta para conseguir que elas sejam beneficiadas. Também quero lutar pela volta de uma unidade de saúde aqui no Barracão, pois nossos moradores precisam se deslocar para a Vila Nova para serem atendidas quando estão precisando. A comunidade também luta por uma praça de lazer.

Gazeta – Como avaliou o desempenho do candidato a prefeito Alex Michels?

Cisquinho – O Alex Michels foi muito bem. Fez mais de nove mil votos. Penso que faltou organização por parte da base, para que houvesse apenas um candidato. A divisão da base foi quem deu a vitória para a oposição.

Gazeta – Qual a expectativa para o mandato da prefeita Dalvânia?

Cisquinho – Espero que a Dalvânia faça um bom mandato, afinal ela será a prefeita de todos. E tudo que for bom para Içara terá o meu apoio na Câmara de Vereadores.

Gazeta – Quem você gostaria de agradecer pelos votos que os elegeram?

Cisquinho – Queremos agradecer a Deus, a minha família e a todos da minha coordenação de campanha. Também aos amigos que estiveram do meu lado e a cada um dos 654 eleitores que confiaram em mim.