Entidade foi fundada em 1975 e atualmente trabalha com exclusividade com a terceira idade
Içara
A Entidade Feminina Içarense de Assistência Social (Efias) completou no dia 7 de novembro, sábado, 45 anos de história em Içara. Segundo a Assistente Social Rosa Maria da Silva Santos, a Efias surgiu em 7 de novembro de 1975 do sonho de mulheres arrojadas e idealistas, preocupadas com o aspecto social do município, que até então tinha 27 mil habitantes. A entidade civil, sem fins lucrativos, não governamental, presta serviços à comunidade içarense com programas sociais de atendimento ao idoso.
Através de convênio com o Governo Federal, a Efias atende quase 300 idosos divididos em nove grupos, que se reúnem em seus próprios bairros, geralmente nos centros comunitários. Mas a entidade tem a sede no bairro jardim Elizabete. Os trabalhos são através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV).
A entidade também tinha um trabalho voltado para as crianças com atuação em cinco creches, que foram repassadas para a administração municipal e hoje estão vinculadas na Secretaria de Educação. “O nosso trabalho está totalmente focado para o bem-estar do idoso”, explica a assistente social.
Tempo de pandemia
Rosa Maria conta que neste tempo de pandemia todas as atividades presencias foram suspensas, ficando as voluntárias da Efias trabalhando de forma remota através dos grupos de WhatsApp. As únicas atividades realizadas neste período na sede da entidade são técnicas para a emissão dos relatórios dos trabalhos realizados.
Mesmo com a pandemia, a entidade fez uma atividade na praça no começo do mês de outubro para celebrar o Dia Mundial do Idoso, com algumas atividades para que eles matassem um pouco da saudade dos encontros semanais que realizavam em suas comunidades.
A assistente social relata que neste tempo de pandemia tem percebido que os idosos estão se cuidando e seguindo as recomendações sanitárias, principalmente respeitando o isolamento social. Ela destaca que dos 278 integrantes dos grupos, apenas quatro tiveram a Covid-19, mas já se recuperaram. “Eles estão de parabéns e também as famílias que tem ajudado bastante para que não falte nada em casa”, enaltece Rosa Maria.
Ela aponta que todos já estão com saudades dos encontros, principalmente dos cafés realizados pelos grupos e das danças promovidas. “Estamos sempre atentos através dos grupos e quando ficamos a par de algum problema procuramos fazer uma visita”, conta a assistente social.
Ela também espera que em 2021 seja descoberta alguma vacina e os grupos possam a voltar a se encontrar.