Recolhimento de ICMS é percebido após o isolamento social requerido pelas autoridades políticas em função da pandemia novo coronavírus
Criciúma, Içara e Região
Após momentos de crescimento da economia, a região carbonífera de Santa Catarina já está percebendo reflexos da crise pelo isolamento social requerido pelas autoridades políticas em função da pandemia novo coronavírus. Dados divulgados pelo Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação da Unesc, que tem como base uma análise da instabilidade do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) na região da Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera), apontam queda de arrecadação.
Ao fim do mês de janeiro, as comparações com 2019 fora positiva: na região carbonífera o crescimento foi de R$ 5.640.266,44. Em fevereiro, o balaço para a Amrec já foi negativo em – R$ 247.531,10.
Com os primeiros casos de coronavírus sendo confirmados na região, e o isolamento social em vigor a partir da segunda metade do mês de março, o resultado não seria outro: os números de arrecadação despencaram. Atingiram saldo negativo: – R$ 11.851.532,37. Nos meses seguintes, a queda foi acelerada e a diferença de arrecadação atingiu números alarmantes. Somando abril e maio, o prejuízo em impostos de ICMS para o Sul do Estado (reunindo as microrregiões da Amrec e Amesc) foi superior a R$ 53 milhões.
Amrec
Abril | Maio |
2019: 76.456.613,86 | 73.746.317,13 |
2020: 45.940.561,42 | 56.413.595,32 |
Total: -30.516.052,44 | -17.332.721,81 |