Permanência das comunidades agrícolas de Criciúma com a cooperativa de Forquilhinha foi pauta das discussões

Criciúma

O prefeito Clésio Salvaro, os vereadores Tita Beloli, Miri Dagostim e Geovana Zanette, de Criciúma, e o deputado estadual Rodrigo Minotto conversaram ontem (2) com o governador Carlos Moisés buscando a permanência da Coopera, a cooperativa de eletrificação rural de Forquilhinha, no fornecimento de energia para a região agrícola de Criciúma. Na última semana, a Aneel emitiu a autorização para que a Celesc assuma o fornecimento de energia na região que pertence a Criciúma e hoje é abastecida pela Coopera. O pedido dos parlamentares foi para que seja revertido esse acordo.

“Saímos um pouco mais tranquilos desta reunião. Os consumidores não querem deixar de serem abastecidos pela Coopera, e o que pedimos é que haja um tempo para que possamos discutir todas as possibilidades, por isso solicitamos ao governador para que seja revertido esse acordo”, pontuou o presidente do Legislativo, Tita Belloli.

Os moradores, cerca de dois mil consumidores, são contra a migração dos serviços. Segundo eles, o impacto com a mudança pode chegar a um aumento de 40% na fatura de energia.

A área abrange a região agrícola de Criciúma seguindo o lado esquerdo da Rodovia Luiz Rosso, a partir do 28º GAC até o Bairro Quarta Linha e parte da BR-101 – nas localidades de São Domingos, Vila Maria e Espigão da Toca, abrangendo ainda outros 900 consumidores da região do Bairro São Sebastião, além do Bairro Montevidéu.

Segundo o governador, a principal dificuldade da Celesc em manter a atual forma é devido a renúncia de receita que poderia provocar. Uma possibilidade para se evitar a ideia de renúncia e gerar improbidade administrativa ao Governo ou a Celesc, seria, segundo o deputado Rodrigo Minotto, envolver a Assembleia Legislativa em tratativa com o Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público Estadual.