Naturalmente estes custos de produção devem ter reflexos para o consumidor também
Da Redação
Os custos de produção de frangos de corte e de suínos calculados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa, tiveram uma forte alta no mês de março, acumulando 4,17% e 2,96%, respectivamente, na comparação com fevereiro. Naturalmente estes custos de produção devem ter reflexos para o consumidor também.
O ICPFrango de março chegou aos 247,20 pontos, o maior valor nominal desde que o índice foi criado em 2011. Apenas nos três primeiros meses deste ano, o acumulado já chega a 6,82%. Apenas os gastos com a nutrição dos animais subiram 4,86% em março. Com isso, o custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná passou dos R$ 3,07 em fevereiro para R$ 3,19 em março.
Já o ICPSuíno foi aos 254,18 pontos em março, continuando a alta registrada mensalmente desde outubro de 2019. Este também é o maior valor nominal do ICPSuíno desde a sua criação. Em 2020, o índice acumula alta de 6,34%. O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina passou dos R$ 4,32 em fevereiro para R$ 4,44 em março, igualando o maior valor já registrado pelo índice, em junho de 2016.
Os índices de custos de produção foram criados em 2011 pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e Conab. Santa Catarina e Paraná são usados como estados referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.