No comando
Advogado e ex-procurador do município de Criciúma no governo Décio Góes, Chico Balthazar abriu a série de entrevista com os pré-candidatos ao governo de Criciúma. Chico falou que a candidatura tem se apresentado como um desafio. “Primeiro porque não estava nos planos. Eu já estou na terceira idade, mas como a nossa candidata inicial declinou, eu aceitei o desafio e estou me surpreendendo com a mobilização da militância”, ressalta. Chico também falou da tarefa de vestir a bandeira do PT em um momento de divisão na política nacional. “Claro que para parte da população, o PT é o responsável por todos os desmandos do país e isso não é verdade. Há gente boa e gente ruim em todos os partidos e se há ladrões nos partidos políticos, o PT é o partido que menos tem corrupção”, pontua.
Amenizando
Chico reconhece que ainda há uma divisão e uma resistência ao PT, mas avalia que isso está reduzindo. “Porque as pessoas estão acordando, estão enxergando o cenário e vendo o desgoverno ao qual estamos submetidos no cenário nacional e aqui em Criciúma também. Por aqui o prefeito resolveu fazer caixa, guardar dinheiro e gastar tudo agora em ano eleitoral porque ele acha que é isso que dá voto”, dispara.
Voltar para a Câmara
Uma das metas do PT no pleito deste ano é voltar para a Câmara de Vereadores. Depois de muito tempo o PT está sem cadeira no atual mandato. “E como é ruim para um partido político ficar sem o microfone do legislativo”, avalia.
O povo no comando
Durante a entrevista, Balthazar também lembrou que uma das bandeiras da campanha do PT será a volta do orçamento participativo. “Está na hora do cidadão ser o maestro da sua história e colaborar com a gestão da cidade. Nos tempos do governo Décio Góes, o cidadão escolhia onde o dinheiro seria aplicado. Nos últimos governos, o que se viu foram prefeitos investindo onde bem entendem”. Outra estratégia de campanha será resgatar investimentos e obras “feitos pelo governo do Décio e pelos governos de Dilma e Lula na cidade”. “E são muitas”, emenda.
Marcada
Está confirmada para esta sexta-feira o ato de filiação do vereador Toninho de Melo no PL de Içara. Vai participar de um ato regionalizado com outros nove parlamentares assinando ficha no partido do senador Jorginho Mello. Nos bastidores, a aposta é que Toninho se confirme como o candidato a vice na chapa de Dalvânia Cardoso. Toninho, no entanto, tem afirmado que está pronto para disputar a condição de cabeça de chapa e que o PL é o fato novo do pleito na cidade.
Indefinido
Vereador Júlio Colombo entregou nesta terça-feira o seu pedido de desfiliação do PSB. A tendência é que ele siga para o PL, onde já está sua nora e pré-candidata ao governo de Criciúma, Júlia Zanata. Apesar disso, ele garante que a decisão ainda não está tomada e que o anúncio oficial vai ocorrer nos próximos dias.
Reclamando
Moradores da Rua Hercílio Luz, no trecho que corta o bairro Lote Seis, estão cobrando medidas do governo de Criciúma. Reclamam da péssima conservação da rua. Há vários pontos onde a lajota afundou e está gerando uma série de transtorno e colocando em risco a segurança de motoristas e pedestres.
Menos dinheiro
Primeiro repasse deste mês do Fundo de Participação dos Municípios está chegando menor. Já descontada a parte do Fundeb, o valor é quase 14% menor que o mesmo período do ano passado. Os dados são da Fecam e servem de alerta para os municípios. Com o cenário econômico instável o repasse pode seguir caindo. Se isso acontecer muitas prefeituras terão sua saúde financeira comprometida.
Camiseta de vereador
O vereador Carlos Patrício, o Calo Loko, comunicou ontem uma nova aquisição para seu período de mandato: uma camiseta com a identificação de parlamentar. De acordo com ele, a ideia surgiu durante a campanha do ano passado, quando os eleitores reclamaram da presença dos candidatos nas ruas apenas em períodos eleitorais. Com o uniforme ele pretende ser reconhecido pela população durante o exercício de atividades fora da Câmara. “É um projeto de postura individual que levarei no meu dia a dia. Não visa obrigar outros vereadores a usar e nem constranger ninguém. Mas, se houver outras adesões, serão bem-vindas”, relatou Patrício.
