O primeiro evento em Içara ocorre no dia 22 de março e deve reunir 250 pessoas
A limitação física não será barreira para 20 pessoas com deficiência (PcD) que farão parte do projeto Pernas Solidárias. O objetivo da novidade em Içara é oportunizar a inclusão de deficientes físicos em corridas de rua, por meio de triciclos adaptados conduzidos por corredores. A ação é organizada por um grupo da cidade com apoio da Cooperaliança e do Lions Clube. O primeiro evento oficial é o Treinão Solidário – Cooperaliança, que será realizado no dia 22 de março, a partir das 8h, na Praça da Juventude Fernando Pacheco.
As inscrições são limitadas para 250 atletas e devem ser efetuadas até dia 12 de março, com a organização, no valor de 25 reais (direito a medalha de participação e acesso a área exclusiva). “Todo montante arrecadado será destinado para a APAE de Içara, ONG Unidos Contra o Câncer e Casa Guido”, pontuou o idealizador e coordenador, Júlio Pedro da Silva Neto.
O presidente da distribuidora de energia, Reginaldo de Jesus (Dedê), comemorou a oportunidade de estar inserido em um momento de tamanha relevância para a sociedade. “A cooperativa tem como um dos pilares o auxílio às ações sociais para benefício dos nossos associados e consumidores. Ficamos encantados com a missão do Pernas Solidárias desde que chegou ao conhecimento da diretoria e, não poderíamos deixar de fazer parte de algo tão gratificante”, ressaltou. Ainda segundo Dedê, 2020 deve ser um ano de grandes parcerias para concretização de iniciativas deste tipo.
Surgimento do Pernas Solidárias
A missão do Pernas Solidárias, iniciado na cidade de Joinville em 2015, é realizar a inclusão social de cadeirantes, proporcionando a participação em corridas por meio daqueles que levam os triciclos até a linha de chegada.
Tudo começou por meio do corredor Cleiton Luiz Tamazzia, que decidiu que era a hora de seu primo Rodrigo Tamazzia – portador de deficiência física e grande incentivador – sentir a alegria da competição. Já em Içara, o projeto foi encabeçado pelo atleta Júlio Pedro da Silva Neto, que conheceu a causa em uma das provas que competiu e ganhou o apoio de outros corredores, bem como de várias pessoas e instituições. “Temos convite de todas as empresas que fazem corrida de rua na região sul do estado e estaremos participando de uma disputa a cada 30 dias. Queremos que o Pernas Solidárias seja, principalmente, uma semente plantada e vire exemplo para a criação de outros núcleos, beneficiando mais pessoas e oportunizando essa experiência única”, finalizou da Silva.