Pro início de ano é preciso organização, porque nesta época do ano aparecem outros gastos
Para comprar o material escolar no início do ano é preciso organização dos pais e responsáveis, porque nesta época do ano aparecem outros gastos imprescindíveis, como IPTU e IPVA. O mais comum em dicas para compras é o tal “pesquise bastante”. Mas você já pensou no tempo gasto em andar de um lado e pra outro? Isso não gera custo? Tempo não é dinheiro? Outro dado interessante é: comprar o item mais barato vai gerar reposição em quanto tempo? Comprar um estojo de canetinhas por R$10,00 e não o de R$15,00 vale a pena se você terá que repor o estojo de dez reais em seis meses?
Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), nesta volta às aulas, os itens escolares devem estar, em média, 8% mais caros do que em 2019. Mesmo com a alta, é possível economizar – ou pelo menos manter os mesmo valores do ano passado. Confira seis dicas para ganhar tempo e conseguir fazer as compras em um só local.
1 – Pesquise sempre, mas limite o raio de caminhada
Evite ter que andar muito ou mesmo se deslocar de carro para fazer a pesquisa de preços. Grandes lojas do ramo costumam comprar material de qualidade e em grande quantidade, barateando o preço final ao consumidor. As redes Kalunga, Livrarias Catarinense e Fátima Criança, por exemplo, estão nos shopping. Isso evita a popular “pernada” por aí. Lembre-se que tempo é dinheiro também. Além disso, economiza combustível, não precisa se preocupar com a segurança e ainda se está em um ambiente interno e fresquinho.
2 – Faça listas e as siga
Organização nunca é demais. Faça uma lista dos itens solicitados pela escola e anote tudo. Com o celular em mãos, você pode usar uma planilha do Google, por exemplo, para comparar os preços, fazer as contas e não esquecer de nada. Fique atento aos abusos de pedidos feitos pelas instituições de ensino: o que é de uso coletivo – como papel higiênico, toalhas de papel, toner para impressora e materiais de escritório – não podem ser solicitados. As escolas também não podem exigir as marcas.
3 – O barato pode sair caro
Com certeza, escolher o produto mais em conta parece a melhor opção em um primeiro momento. Porém, avalie a qualidade. Será que a mochila realmente vai durar o ano inteiro? Se o material for ruim, você vai precisar ter um gasto extra com a reposição do produto. Essa é uma questão que, muitas vezes, não é considerada, mas pode fazer a diferença mais para frente.
4 – Deixe as crianças em casa
A época de férias escolares é muito divertida tanto para os pequenos quanto para os pais ou responsáveis. Porém, neste momento de compras, o melhor a se fazer é tentar deixar as crianças em casa. Desta forma, você não corre o risco de levar aquele item desnecessário ou ainda pagar o dobro por um produto de um determinado personagem ou marca devido à insistência dos pequenos.
5 – Compre em conjunto
Converse com os outros pais das crianças que estão na mesma escola que seus filhos. Apesar de redes – como a Kalunga, Livrarias Catarinense ou Fátima Criança – seguirem tabelas de preços, as grandes compras sempre têm um poder de barganha maior. Algumas lojas dão descontos progressivos para cadernos, por exemplo. Dependendo da quantidade comprada, o valor abatido pode chegar aos 20%.
6 – Reaproveite ou doe
Se algum item está em bom estado de ser usado, reaproveite ou doe. Antes de sair comprando mochilas, livros didáticos, agendas, canetas e lápis, verifique o que pode ser reaproveitado. Converse com as crianças sobre esta atitude e lembre que outras famílias podem estar precisando. Desta forma, todos saem ganhando, seja economicamente ou com uma lição de cidadania.