Este foi o melhor desempenho dos últimos nove anos para o município. Santa Catarina se destacou no país
Içara teve 861 novos empregos formais gerados ao longo de 2019. É o melhor resultado dos últimos nove anos do município. Somado aos dados desde 2017, o número é mais do que o dobro do ano anterior e já ultrapassa em 453 contratações as perdas de 1163 postos de trabalho ocorridas em 2015 e 2016, único período negativo no histórico apresentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego a partir de 2002.
A principal contribuição para o desempenho de Içara em 2019 ocorreu no setor industrial, com 391 novos empregos. A distribuição teve também 261 novas vagas em prestadores de serviços, 112 na construção civil, 64 no comércio, 18 na atividade rural, 15 em serviços industriais de utilidade pública e quatro na administração pública. Apenas a atividade extrativista mineral encolheu com déficit de quatro postos de trabalho.
“A geração de empregos aponta para um momento de retomada da economia com a elevação do nível de confiança do empresariado. Além da geração de trabalho, também significa novos investimentos para atender a demanda que o mercado está possibilitando. Acreditamos que Içara possui condições de logística, infraestrutura e empreendedores capacitados para sustentar esse movimento de forma gradativa e contínuo”, indica o vice-presidente de indústria, comércio e serviço da Associação Empresarial de Içara, Joel Valentin Seldenreich.
Região Carbonífera
Na Região Carbonífera, as empresas de Içara garantiram a terceira colocação no ranking de geração de postos de trabalho. A cidade ficou atrás somente de Siderópolis com 1278 vagas e Criciúma com 1879. Logo atrás da Capital Catarinense do Mel completam a lista então Forquilhinha (412), Cocal do Sul (250), Urussanga (166), Lauro Müller (122), Morro da Fumaça (88), Balneário Rincão (9), Nova Veneza (-14) e Treviso (-98).
Santa Catarina
Santa Catarina fechou 2019 com o melhor resultado desde 2010, com um saldo positivo de 71.406 contratações. O terceiro melhor desempenho nacional. No acumulado do ano, o número de empregos gerados em Santa Catarina só foi menor do que São Paulo e Minas Gerais, que têm populações seis e três vezes maiores do que a catarinense, respectivamente. Em dezembro, por causa do efeito da sazonalidade, houve mais demissões do que contratações em todos os estados brasileiros. Santa Catarina encerrou o último mês do ano com uma redução de 24.316 postos.
“O Brasil vive um momento de recuperação e Santa Catarina ainda mais. Há muitos números que comprovam a melhora no ambiente de negócios a partir de 2019 e o de geração de empregos é o mais importante, porque mostra que todos os catarinenses estão sendo beneficiados”, afirma o governador Carlos Moisés. De acordo com ele, o Governo de Santa Catarina tem contribuído ao oferecer segurança jurídica, agilidade nos processos de abertura de empresas, transparência nos incentivos fiscais e ajustes nas contas públicas. “Queremos continuar a ser destaque nacional e, principalmente, garantir mais oportunidades”, projeta.
O setor de serviços foi o que mais contribuiu para o resultado positivo do estado em 2019, com 33.617 novos postos de trabalho formais. Na sequência, aparecem a indústria da transformação (18.256) e comércio (11.876). Todos os setores contrataram mais do que demitiram, à exceção da extração mineral, que fechou com saldo negativo de seis vagas.
“Esperamos uma geração de empregos ainda melhor em 2020, já que a vida do cidadão catarinense vai ficar menos burocrática, por exemplo, por meio do Programa SC Bem Mais Simples, que dispensará 597 atividades econômicas de licenciamento prévio, fazendo com que o empreendedor viabilize ou potencialize o seu sonho. A resolução que disponibilizará o caráter prático desta medida será publicada nos próximos dias”, pontua Esmeraldino, enfatizando que esta ação pioneira é fundamental para a melhoria do ambiente de negócios e para criar melhores condições de empregabilidade.
Brasil
O Brasil criou 644.079 vagas de empregos formais no ano passado, resultado também melhor que o do ano anterior, quando foram gerados 529.554 empregos formais. Hoje, o país está com 39 milhões de vínculos empregatícios. Conforme o Caged, todos os setores da economia tiveram saldo positivo. No topo ficaram 382,5 mil novas vagas em serviços, 145,4 mil no comércio e 71,1 mil na construção civil. Em todo o Sul do país houve abertura de 143,2 mil postos.